Teste Conversion https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br My WordPress Blog Fri, 28 Feb 2025 17:08:56 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 As 13 principais tendências de marketing para 2025 https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/27/as-13-principais-tendencias-de-marketing-para-2025/ https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/27/as-13-principais-tendencias-de-marketing-para-2025/#respond Thu, 27 Feb 2025 00:44:13 +0000 https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/?p=51 A pesquisa que compõe este Relatório de Tendências de Marketing 2025 revela que o mercado de marketing está em plena transição, mas muitas empresas ainda lutam para entender e se adaptar às novas dinâmicas que estão redefinindo o cenário do marketing brasileiro. De um lado, temos uma luta pelo básico bem feito; de outro, acompanhar as tendências. Essa é a tensão.

Há uma grande mudança ocorrendo, em muitas esferas.

A maneira como o conteúdo é produzido e consumido está mudando — ou melhor, como as empresas investem em conteúdo está mudando. Hoje, elas estão expandindo de um domínio quase exclusivo de conteúdo para o Google para as redes sociais, enquanto formatos de vídeo – tanto longos (Youtube) quanto curtos (TikTok) – conquistam cada vez mais espaço.

Sabemos que as redes sociais já estão presentes há quase uma década, mas parece que só agora presenciamos uma transição efetiva para esses canais para uso pelas marcas.

Quando olhamos de longe para os principais desafios de marketing, vemos mais do mesmo: gerar leads, conectar marketing e vendas, e unir estratégias de branding e growth — no que chamamos de Brandgrowth.

Mas, quando olhamos mais de perto, vemos a ascensão de um objetivo: criar comunidades engajadas. Esse foi o desafio que mais cresceu de um ano para o outro — 15%. Sim, os tempos estão mudando.

Mas isso não é algo isolado. Após uma década de foco praticamente abusivo em performance e fundo de funil, a construção de marcas fortes está voltando e tornando-se uma prioridade maior do que nunca.

Ser lembrado — e principalmente buscado — é essencial para se destacar e capturar a atenção do público. Porém, a pressão por resultados imediatos continua crescendo.

Essa pressão continua levando muitos times de marketing a priorizarem a mídia paga como solução rápida para a geração de leads, que continua sendo o maior desafio dos times de marketing brasileiros. Apesar de se tornar cada vez mais cara, a mídia paga segue como uma escolha predominante para atender às demandas de curto prazo.

O cenário também está mudando nas buscas orgânicas. O avanço e consolidação das inteligências artificiais e a evolução do comportamento do consumidor apontam para uma retomada da relevância do SEO como uma das principais apostas para 2025.  

Já o Google, que antes dominava amplamente as estratégias de marketing digital, está perdendo espaço para novos motores de busca baseados em inteligência artificial, como ChatGPT Search e Perplexity.

Este relatório não é um manual para prever o futuro, mas sim um convite para refletir sobre as transformações que estão acontecendo e discutir como lidar com elas de maneira estratégica. Adaptar-se a essas mudanças não é mais uma opção – é uma necessidade para quem deseja liderar em um cenário onde o novo está sempre por vir.

Highlights: 

  • O conteúdo é a tendência mais importante, mas está mudando de lugar
  • Gerar leads qualificados é o grande desafio do mercado brasileiro 
  • Mídia paga e Marketing de Conteúdo irão receber os maiores investimentos
  • Mercado confia mais na Mídia Paga e Marketing de Conteúdo para obter resultados
  • 74% do orçamento de marketing no Brasil é direcionado para áreas ligadas à performance
  • Brandgrowth é uma das principais tendências de 2025
  • 97% dos profissionais de marketing utilizam IA no trabalho
  • ChatGPT e Gemini são as I.A’s mais utilizadas pelos times de marketing
  • I.A’s ganham relevância para Análise de Dados e Chatbots/Assistentes Virtuais
  • Setor de Marketing de 80% das empresas não têm forte influência sobre a precificação dos produtos
  • Apenas 3 a cada 10 empresas têm o marketing envolvido diretamente nas estratégias de distribuição de produtos
  • Marketing tem forte influência no posicionamento de produtos
  • Participação do Marketing nos 4 P’s é plena em apenas 26% das empresas

O conteúdo é a tendência mais importante, mas está mudando de lugar

O conteúdo para as redes sociais — orgânico ou impulsionado por mídia paga — foi a principal ferramenta das marcas em 2024. E essa tendência segue forte para 2025.

93% das empresas estão presentes no Instagram, um aumento de 2% em relação a 2024. O Linkedin aparece na segunda posição, com 81,2%, contra 79,7% do maior buscador do mundo, que aparece na terceira posição.

Gráfico comparativo dos canais usados por empresas em 2023 e 2024, destacando Instagram, LinkedIn e Google como principais plataformas.

Líder desde 2022, o Instagram segue sendo o principal ponto de contato e produção de conteúdo para as marcas brasileiras. Muitas coisas que antes seriam divididas em diversos canais como blog, email marketing, Youtube e Facebook, agora se concentram no Instagram. 

Por lá, as empresas podem interagir de maneira mais direta com os seus clientes, além de criar uma experiência de compra 360º — os consumidores podem pesquisar, olhar, escolher e comprar os produtos dentro do próprio aplicativo, e ainda terem as suas dúvidas respondidas sem precisarem sair do app. Por isso, 54,20% das empresas planejam aumentar a sua presença no Instagram em 2025.

Em 2024, o LinkedIn já prometia um crescimento notável e a promessa foi cumprida. Os influenciadores corporativos podem ser alguns dos grandes responsáveis pelo crescimento — as pessoas buscam cada vez mais falar e interagir com pessoas ao invés de empresas, o que transforma os colaboradores em influencers capazes de impulsionar conexões e gerar mais oportunidades de negócios. Se no ano passado, 41,9% das empresas planejavam investir no LinkedIn, em 2025, esse número já chega aos 48,6%.

Google está em queda, mas segue relevante

Enquanto isso, o Google aparenta estar sofrendo com a concorrência das Inteligências Artificiais que tem se tornado cada vez mais utilizadas como buscadores (Perplexity e ChatGPT Search são apenas dois exemplos). Apesar de 46,9% das empresas afirmarem que desejam aumentar a sua presença no Google, isso representa uma queda de 12% em relação ao ano anterior.

Gráfico mostrando a intenção de aumento de presença em redes sociais e canais digitais entre empresas para 2024 e 2025, destacando Instagram e LinkedIn.

Nesse contexto, as buscas orgânicas continuam bastante eficazes em diversas etapas do funil. Elas revelam a intenção do usuário e o direcionam para o que mais faz sentido para ele naquele momento. Com as redes sociais cada vez mais saturadas, os conteúdos do Google se tornam mais relevantes para quem busca se destacar em diferentes frentes.

O YouTube aparece na quarta posição, com 43,4% das empresas querendo aumentar a sua presença na plataforma de vídeo do Google. Famoso pelo seu poder de gerar engajamento, o YouTube é ideal para a promoção de produtos e a criação de comunidades engajadas. E isso se mostrou ser um desafio para 30,4% das empresas brasileiras.

O Facebook é uma das plataformas que mais parece perder relevância no cenário brasileiro, com apenas 20,90% das empresas afirmando que desejam aumentar sua presença na rede social. A título de comparação, 35,6% das empresas afirmaram que querem aumentar sua presença no WhatsApp, também da Meta, empresa dona do Facebook e do Instagram.

Gerar leads qualificados é o grande desafio do mercado brasileiro

Em 2025, assim como no ano anterior, o principal desafio do marketing segue sendo a geração de negócios. A dificuldade em atrair leads qualificados e integrar estratégias de marketing e vendas permanece no topo das dificuldades dos profissionais.

Gráfico mostrando os principais desafios de marketing para 2024 e 2025, com variações positivas e negativas em diversos aspectos como geração de leads e branding.

Houve um aumento de 10% na percepção de que gerar leads qualificados é um desafio, comparado ao ano anterior. Em seguida, a integração entre marketing e vendas ocupa a segunda posição — expondo uma realidade crítica: mesmo com o sucesso dependendo diretamente da conversão de leads em vendas, muitas empresas enfrentam barreiras tanto na atração quanto na conversão desses leads.

Esse contexto reforça a necessidade de maior alinhamento entre os times de marketing e vendas. Isso se torna ainda mais grave, especialmente considerando que o marketing vem assumindo um papel cada vez mais estratégico na geração de receita.

Uma mudança notável é que a união entre estratégias de branding e growth, destaque como o segundo maior desafio de 2024, agora ocupa a terceira posição. Essa mudança indica que o mercado está mais consciente sobre a importância de construir marcas sólidas.

Construir marcas fortes é uma das principais tendências para 2025

A metodologia Brandgrowth aparece como um diferencial estratégico. Dados do Relatório de Tendências de SEO 2025 da Conversion mostram que entre 80% e 90% do tráfego que gera conversões para médias e grandes empresas tem origem em buscas com termos relacionados à marca.

Essa informação destaca um ponto central: se a marca é quem converte, o esforço do marketing deve estar em fazer com que os consumidores busquem ativamente essas marcas. Outro dado significativo é que 30,4% das empresas enfrentam dificuldades em engajar comunidades, um dos grandes desafios previstos para 2025.

Marcas fortes e autênticas têm o poder de construir comunidades que geram engajamento. Em plataformas moldadas por interações — como Instagram, LinkedIn, YouTube e TikTok —, as empresas que investirem em autenticidade e interação estarão à frente na disputa pela atenção e cliques dos consumidores.

Por outro lado, um dado preocupante alerta que 33,7% das empresas no Brasil têm dificuldade em implementar estratégias de marketing orientadas por dados. O desafio não está apenas em interpretar as métricas, mas em usá-las para criar ações eficazes. A metodologia Brandgrowth, nesse cenário, traz um olhar diferente ao utilizar outros indicadores para medir e guiar o desempenho das campanhas.

Mídia paga e Marketing de Conteúdo irão receber os maiores investimentos

Se a geração de leads é o maior desafio enfrentado pelas empresas brasileiras, muitas acreditam que as estratégias de curto prazo são a solução mais eficaz para superá-lo. Dados revelam que 51,7% das empresas planejam aumentar os investimentos em mídia paga em 2025.

Gráfico mostrando a intenção de aumento de investimento em diferentes estratégias de marketing para 2024 e 2025, destacando Mídia Paga, Marketing de Conteúdo e SEO.

Logo atrás, o Marketing de Conteúdo surge como prioridade, com 45,8% das empresas afirmando que destinarão mais recursos a essa estratégia. Como mencionado anteriormente, há uma expansão do conteúdo tradicional, como blogs e artigos focados em buscadores, para obter mais presença nas redes sociais.

SEO aparece na terceira posição, com 43% das empresas planejando aumentar seus investimentos na área. Este dado, embora positivo, reflete o dilema atual: enquanto o SEO continua relevante, a percepção de que ele é uma estratégia de médio/longo prazo leva muitas empresas a hesitar em priorizá-lo. 

Um exemplo disso é o investimento reduzido em PR e Assessoria de Imprensa — áreas essenciais para a construção de backlinks de qualidade e autoridade digital. Apenas 17,6% das empresas indicaram intenção de ampliar recursos nessa frente. 

Esse cenário mostra uma visão predominante no mercado: o SEO, embora eficaz, é frequentemente percebido como lento em entregar resultados. No entanto, essa desconfiança não invalida o SEO como uma estratégia essencial. Ao contrário, ela destaca a necessidade de um entendimento mais aprofundado sobre como integrar o SEO às estratégias de curto prazo.

Mercado confia mais na Mídia Paga e Marketing de Conteúdo para obter resultados

Em 2025, a mídia paga continua sendo apontada como a estratégia que mais entrega resultados, segundo 53,1% das empresas. Considerando que 40,9% do mercado utiliza vendas/ROI como principal indicador de sucesso em marketing, fica evidente que as empresas brasileiras estão priorizando abordagens de curto prazo para impulsionar vendas.

Gráfico que apresenta as estratégias de marketing mais eficazes de 2023 a 2024, destacando a evolução de cada uma ao longo do período.

O marketing de conteúdo aparece em segundo lugar, com 42,6% das empresas reconhecendo-o como uma das estratégias mais eficazes. Conforme discutido, o conteúdo está expandindo do Google para as redes sociais.

Isso alterou significativamente as métricas de sucesso de muitas marcas. O engajamento, por exemplo, tornou-se o principal indicador de resultados para 9,7% das empresas — enquanto a geração de leads, que permanece o maior desafio do mercado, é priorizada por 13,6% dos times de marketing.

Uma surpresa em 2025 é o crescimento dos eventos presenciais como estratégia de destaque, apontados por 31% das empresas como geradores de resultados, superando o SEO. Um exemplo claro desse movimento foi o SEO Summit 2024, organizado pela Conversion. Como maior evento de SEO do Brasil, sua primeira edição presencial contou com palestrantes internacionais e foi um sucesso de público e impacto.

O equilíbrio nas estratégias segue sendo uma tendência

O SEO aparece em quarto lugar, refletindo a pressão sentida pelas empresas para priorizar estratégias de retorno mais imediato e pode ser ainda consequência do mal uso de Inteligência Artificial — vale conferir nosso posicionamento sobre não produzir conteúdo com IA

Despriorizar SEO e canais orgânicos, no entanto, pode criar um problema a longo prazo. O aumento nos investimentos em mídia paga tende a elevar os custos dessa estratégia, tornando-a cada vez menos acessível e sustentável. A dependência exclusiva da mídia paga pode comprometer a saúde financeira de muitas empresas.

Por isso, o equilíbrio é o ponto-chave para obter resultados consistentes e duradouros. Integrar estratégias que atuem em diferentes estágios do funil de marketing será determinante para as empresas que desejam reduzir a dependência da mídia paga em 2025. O funil permanece uma ferramenta valiosa para mapear a jornada do cliente, fundamentado na metodologia AIDA (Atenção, Interesse, Desejo e Ação).

É importante ressaltar que o funil nunca foi, nem será, uma estrutura exclusivamente linear. Para construir confiança e cultivar relacionamentos com o público, as marcas precisam ir além das demandas imediatas dos consumidores. A relevância das soluções oferecidas, alinhadas a uma comunicação transparente, será o diferencial para criar experiências marcantes em todos os pontos de contato ao longo da jornada de compra.

74% do orçamento de marketing no Brasil é direcionado para áreas ligadas à performance

Apesar do alinhamento cada vez maior entre as estratégias de Branding e Growth, os investimentos indicam haver uma predileção do mercado à estratégias voltadas à performance. Aproximadamente 74% dos investimentos em marketing das empresas brasileiras é direcionado para áreas mais ligadas ao Growth. 

Mídia paga e canais voltados ao fundo de funil são os que mais recebem investimentos. Enquanto isso, os canais mais ligados ao Branding – comumente responsáveis pela construção da marca – recebem apenas 26% dos investimentos de marketing. 

Essa tendência não é exclusividade do mercado brasileiro, que, como visto ao longo do relatório, é entusiasta das estratégias de curto prazo. De acordo com a pesquisa realizada pela The CMO Survey, 68,8% do orçamento de marketing das empresas dos Estados Unidos é destinado a estratégias de performance a curto prazo. Por outro lado, as estratégias de construção da marca recebem apenas 31,2% dos investimentos. 

A disparidade dos investimentos entre Branding e Growth segue crescendo

Outro dado preocupante é o de que houve um aumento significativo na disparidade dos investimentos entre 2023 e 2024. Entre os dois anos, o investimento em performance das empresas estadunidenses subiu de 60% para 68,8%. No Brasil, o número avançou de 71% para 74% entre 2024 e 2025. 

Esses dados confirmam mais uma vez a necessidade de estratégias voltadas a um crescimento sustentável e equilibrado. Por isso, o Brandgrowth ganha cada vez mais destaque, unindo Branding e Growth com uma abordagem voltada para performance da marca – ao invés da performance de canal, comum quando há um foco excessivo em performance.

O que podemos perceber é que há uma vontade do mercado de estreitar a relação entre as áreas de Branding e Growth – como os dados a seguir irão comprovar. Porém, a demanda por resultados de curto prazo é a realidade da maior parte dos times de marketing – não apenas no Brasil, como observado pela pesquisa do The CMO Survey. 

Por isso, o mercado brasileiro permanece vivendo a tensão entre a busca de alternativas

Brandgrowth é uma das principais tendências de 2025

A tendência observada em 2024, quando 37% das empresas já percebiam a importância do alinhamento entre estratégias de Branding e Growth, ganhou força em 2025, alcançando 41%. Esse crescimento reflete a preocupação do mercado com abordagens mais sustentáveis, especialmente em um cenário de investimento crescente em mídias pagas e redes sociais.

Gráfico comparativo mostrando a integração entre estratégias de branding e growth para os anos de 2023 e 2024, com percentuais destacados.

Com a saturação natural dessas plataformas, impulsionada pelo aumento da concorrência, o custo de aquisição cresce enquanto o ROI diminui. A aposta desmedida em estratégias de curto prazo, como a mídia paga, embora eficiente em gerar leads no imediato, traz desafios financeiros para as empresas, mesmo que eles não sejam sentidos imediatamente.

Com o aumento da presença de marcas nas redes sociais, destaca-se a dificuldade crescente em obter destaque e engajamento. Criar uma marca capaz de se conectar com os consumidores em diferentes pontos de contato e proporcionar experiências positivas tornou-se uma prioridade dos times de marketing.

Ainda assim, a pesquisa aponta que 30,4% das empresas enfrentam desafios significativos para construir uma comunidade engajada — uma dificuldade que tende a crescer com o passar do tempo.

É importante notar que 87,6% das empresas estão caminhando para a integração entre Growth e Branding. O Brandgrowth, ao combinar esforços de construção de marca com ações orientadas ao crescimento, oferece um caminho sustentável para enfrentar os desafios do marketing atual, cada vez mais caro e saturado por estratégias de curto prazo.

97% dos profissionais de marketing utilizam IA no trabalho

O ano de 2024 marcou a consolidação das inteligências artificiais como parte importante das estratégias de marketing. Dados apontam que 6 a cada 10 profissionais já utilizam IA diariamente, um crescimento significativo de 51% em relação ao ano anterior.

Embora a adoção de IA seja expressiva, é necessário compreender como ela está sendo aplicada e quais impactos traz para a qualidade das entregas.

A produção de conteúdo e o copywriting lideram como os principais usos da tecnologia, com 65,9% e 64,8% dos profissionais afirmando utilizá-la nessas funções, respectivamente. Em outras palavras, grande parte do conteúdo que consumimos em blogs, redes sociais e anúncios pode ser fruto de ferramentas de inteligência artificial.

Gráfico que mostra a frequência de uso de Inteligência Artificial no trabalho em 2023 e 2024, destacando as categorias de uso como nunca, mensalmente, ocasionalmente, semanalmente e diariamente.

Essa realidade levanta questões importantes. O aumento do uso de IA na criação de conteúdo coincide com mudanças relevantes no cenário do SEO. Em 2024, o Google lançou quatro Core Updates — três deles (agosto, novembro e dezembro) focados em valorizar conteúdos que oferecem soluções reais para os usuários.

A produção de conteúdo está sendo prejudicada pelo uso de I.A?

Essa priorização reflete uma mudança clara: textos feitos para atender às necessidades do público estão sendo favorecidos — e textos produzidos com o único objetivo de alcançar boas posições nos resultados de busca estão em queda.

Com isso, algumas empresas relataram quedas de posição desde o Core Update de agosto. Isso levanta outra questão pertinente: os textos gerados por IA conseguem atender às expectativas cada vez mais rigorosas dos buscadores?

Será que a baixa performance de busca orgânica em muitas empresas no último ano não pode estar atrelada ao conteúdo de IA? Na Conversion, alguns de nossos novos clientes chegaram aqui justamente com esse problema — incluindo, grandes marcas.

Embora as ferramentas de IA sejam ótimas para automatizar processos e otimizar fluxos de trabalho, criar um conteúdo que realmente se conecte ao usuário vai além de algoritmos. É preciso investir em análises profundas, compreender a intenção do público e oferecer respostas com personalidade — algo que, por enquanto, ainda demanda a curadoria humana.

Dica: esse material foi lançado originalmente em formato de Relatório, com dados e gráficos. Você pode acessá-lo clicando aqui.

ChatGPT e Gemini são as I.A’s mais utilizadas pelos times de marketing

O ChatGPT continua liderando como a principal ferramenta de inteligência artificial no mercado, sendo utilizado por 92% dos profissionais de marketing. Com o lançamento do SearchGPT em 2024, a OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, demonstrou a sua intenção de competir diretamente com o Google no mercado de buscas.

Gráfico apresentando o uso de inteligências artificiais em 2023 e 2024, incluindo variações positivas e negativas para diferentes ferramentas populares.

O Google, por sua vez, reagiu com o lançamento do Gemini, que já ocupa o segundo lugar entre as IAs mais utilizadas, com 40,4% dos profissionais adotando a ferramenta. O cenário reflete uma disputa entre Google e OpenAI, cada uma dominando seu território principal — buscas e inteligência artificial — enquanto buscam expandir suas atuações para novas frentes.

Em nossa visão, as IAs generativas devem atuar como assistentes, complementando o trabalho humano e ampliando a capacidade dos profissionais, sem substituir o discernimento e a curadoria que apenas a experiência pode proporcionar.

Isso nos leva novamente a refletir sobre o impacto do uso excessivo ou desestruturado de IAs nas estratégias que dependem de produções textuais de alta qualidade. A percepção de que há uma queda de resultados em áreas como SEO, onde conteúdo relevante é imprescindível, é um indicador claro da importância de equilibrar o uso das I.A’s com a expertise humana.

I.A’s ganham relevância para Análise de Dados e Chatbots/Assistentes Virtuais

Além da produção de conteúdo, a análise de dados surge como um dos principais objetivos para o uso de inteligências artificiais pelos profissionais de marketing, sendo citada por 41,2% deles. Esse número reflete o avanço na integração entre o mercado e as diferentes funcionalidades que as IAs oferecem.

Gráfico mostrando os principais objetivos do uso de Inteligência Artificial no trabalho em 2023 e 2024, com comparação de porcentagens em diversas áreas como SEO, análise de dados e produção de conteúdo.

Outro dado que chama a atenção é o crescimento de 58% no uso de chatbots e assistentes virtuais entre 2023 e 2024, segundo nossa pesquisa. Cada vez mais empresas estão adotando essas tecnologias nos pontos de contato com potenciais clientes, alterando a dinâmica das interações entre marcas e usuários.

Atividades que antes eram responsabilidade de um vendedor, como o contato inicial no estágio de pré-venda, agora são frequentemente realizadas por chatbots ou assistentes virtuais. Essa mudança trouxe maior agilidade aos processos e permitiu às empresas atenderem um volume maior de interações em menos tempo.

A falta de contato humano pode prejudicar a experiência do cliente

Contudo, ela também levanta questionamentos importantes sobre a qualidade da experiência do cliente. Em muitas situações, a ausência de um contato humano pode impactar negativamente a percepção da marca e a construção de relacionamentos de longo prazo.

Embora o mercado demonstre entusiasmo com as possibilidades oferecidas pelas IAs, é necessário analisar o impacto dessa adoção no contexto mais amplo. Há sinais de que, em alguns casos, processos estão sendo simplificados de forma excessiva, colocando em risco a qualidade da experiência entregue ao cliente. Essa abordagem, motivada muitas vezes por estratégias de corte de custos, tem levado à formação de equipes de marketing mais enxutas.

O equilíbrio entre eficiência tecnológica e humanização no atendimento será um diferencial para as empresas que desejam construir relações sólidas com seus públicos. Afinal, enquanto as I.As podem ser ferramentas poderosas para otimizar recursos, é o toque humano que ainda dita a autenticidade das interações e consolida a confiança nas marcas.

Setor de Marketing de 80% das empresas não têm forte influência sobre a precificação dos produtos

Philip Kotler, reconhecido como o pai do marketing moderno, popularizou os 4 P’s como os pilares fundamentais para decisões estratégicas: Produto, Preço, Praça (canais de distribuição) e Promoção. Essa abordagem, que consolidou o marketing tradicional, ainda orienta grande parte das estratégias atuais, mas com ajustes que acompanham as transformações do mercado e do comportamento do consumidor.

Apesar disso, surge um dado interessante: 80% das empresas não atribuem ao marketing a responsabilidade direta pela precificação de seus produtos. Essa divisão, embora prática para muitas organizações, pode limitar o potencial das estratégias de mercado.

Gráfico circular mostrando o grau de autonomia do marketing nas decisões de precificação nas empresas, com percentuais variados.

Ao analisar cases de sucesso, fica claro que a integração entre marketing e precificação pode criar um diferencial competitivo significativo. O preço de um produto ou serviço não deve ser visto apenas como um reflexo de custos e margens, mas também como parte da experiência e percepção de valor que a marca constroi em seus consumidores.

Assim, o preço se torna mais do que um número — ele é uma mensagem. Quando bem alinhado ao produto, à distribuição e à promoção, ele fortalece a oferta, criando uma percepção de valor ainda maior. É por isso que a participação ativa do marketing no processo de precificação pode ser um diferencial estratégico.

Com acesso a dados de mercado, insights sobre comportamento do consumidor e uma visão clara do posicionamento da marca, o marketing pode influenciar decisões de preço de forma estratégica. Essa integração permite conectar o preço diretamente ao valor percebido, oferecendo ao público algo mais atraente e alinhado às suas expectativas.

Apenas 3 a cada 10 empresas têm o marketing envolvido diretamente nas estratégias de distribuição de produtos

Em 52% das empresas, o marketing desempenha um papel significativo ao fornecer insights sobre o consumidor para a criação e o ajuste de produtos. Essa contribuição reflete a capacidade do marketing de captar dados e traduzir percepções do público em estratégias que influenciam diretamente para a criação de soluções mais alinhadas às expectativas do mercado.

Gráfico exibindo como o departamento de marketing colabora com outros setores na criação e ajuste de produtos. Os dados mostram porcentagens de diferentes colaborações como fornecer insights do consumidor, campanhas e reuniões de desenvolvimento.

Porém, apenas 3 em cada 10 empresas afirmam que o marketing está envolvido nas estratégias de distribuição. Dado que a distribuição é um elemento importante para conectar produtos ao consumidor no momento certo e pelo canal ideal, essa ausência aponta para uma lacuna que pode limitar os resultados.

Outro dado da pesquisa mostra que 9,3% das empresas não envolvem o marketing em nenhuma etapa da criação ou ajuste de produtos. Esse cenário mostra que há um desencontro, que quando não corrigido, pode reduzir o potencial de inovação e alinhamento ao mercado.

Por outro lado, quase metade das empresas (49%) indica que o marketing assume um papel central em campanhas de lançamento de produtos. Embora isso demonstre a importância do setor em estratégias de visibilidade e promoção — o modelo atual, com pouca participação nas fases iniciais de desenvolvimento e distribuição, acaba diminuindo a atuação do marketing como um todo.

Ao alinhar produto, preço, distribuição e promoção com as expectativas do mercado, as empresas podem criar experiências mais consistentes e especiais para os seus públicos, criando marcas mais fortes e com comunidades mais engajadas.

Marketing tem forte influência no posicionamento de produtos

A Diretoria Executiva lidera as decisões sobre o posicionamento de produtos no mercado, representando 54,4% das respostas. Esse dado mostra a centralidade da alta gestão na definição de estratégias que moldam a percepção dos produtos perante o público. Em segundo lugar, o Marketing aparece com 36,5%, indicando uma participação significativa no desenvolvimento e execução das estratégias de divulgação e posicionamento.

Gráfico sobre a responsabilidade das equipes nas decisões de posicionamento de produtos no mercado. A Diretoria Executiva lidera com 54,4%.

Um ponto relevante é a atuação da equipe de Vendas, que aparece com 21,1% das respostas. Essa participação sugere a necessidade de maior alinhamento entre as percepções do time comercial e as estratégias de posicionamento. Por estar em contato direto com leads e clientes, o time de vendas possui insights valiosos sobre as expectativas e preferências do público no momento da decisão de compra.

Outros departamentos, como Estratégia e Planejamento, Pesquisa e Desenvolvimento, Customer Success e Finanças, apresentam menor participação no posicionamento de produtos. Embora esses setores desempenhem papéis essenciais na operação e evolução dos negócios, o envolvimento mais amplo deles nas tomadas de decisão pode contribuir para um posicionamento mais integrado e baseado em dados mais precisos.

Participação do Marketing nos 4 P’s é plena em apenas 26% das empresas

A pesquisa revela que, embora 88% das empresas afirmem envolver o marketing na definição dos 4 Ps de Philip Kotler (Preço, Produto, Praça e Promoção), apenas 25,8% consideram que essa participação é forte.

A maioria (34,7%) classifica o envolvimento do marketing como moderado, enquanto 27,6% indicam uma influência pequena do setor nessas decisões estratégicas. Além disso, 11,9% relatam que o marketing não tem qualquer participação nesse processo.

Gráfico mostrando a participação do Marketing na definição dos '4 Ps' do marketing: Preço, Produto, Praça e Promoção, com dados percentuais.

Esses números mostram que existe uma lacuna significativa na integração do marketing nas decisões que moldam o posicionamento de mercado. A falta de uma presença maior do marketing nos 4 Ps compromete a capacidade de alinhar estratégias, especialmente em um cenário onde as expectativas dos consumidores e o mercado estão em constante transformação.

A abordagem de Philip Kotler enfatiza a importância do equilíbrio entre os 4 pilares para alcançar resultados de sucesso. Quando o marketing não está totalmente integrado a esses aspectos, existe o risco de um desalinhamento estratégico. E isso pode impactar negativamente o desempenho de campanhas, produtos e, no pior dos casos, o futuro do negócio.

Para garantir um impacto maior, é essencial que o marketing esteja ativamente envolvido desde a concepção do produto até as estratégias de precificação, distribuição e promoção. Esse papel estratégico permite ao marketing trazer informações sobre o consumidor, contribuir com análises de mercado e alinhar as ações que serão tomadas pela empresa com as demandas do público. Com isso, aumentando as chances de sucesso dos produtos.

Metodologia da pesquisa

A pesquisa foi realizada pela Conversion e foi conduzida entre novembro e dezembro de 2024, com mais de 700 profissionais entrevistados de forma online. A margem de erro é de 5%, com um nível de confiança de 95%

Para ver a metodologia completa do Relatório, acesse o material clicando aqui.

Em tempos de mudança, o essencial bem feito ainda funciona 

Atualmente, o marketing se encontra dividido entre a expansão contínua de conteúdos para as redes sociais e as demandas cada vez maiores pela geração de ROI. Com isso, a maioria das empresas têm apelado para estratégias de curto prazo, mesmo que isso signifique um aumento inevitável e constante dos custos. 

Apesar das diversas mudanças apontadas ao longo do Relatório, uma verdade permanece constante: o essencial, quando bem feito, traz resultados. E quando falamos sobre essencial, nos referimos ao equilíbrio entre as estratégias de curto, médio e longo prazo. 

A Mídia Paga pode trazer bons resultados, mas acaba se tornando insustentável no médio e longo prazo

Apesar do mercado mostrar uma predileção — há quem diga, uma dependência — em relação à mídia paga, é preciso entender como ela irá afetar a saúde financeira da sua empresa. Por se tornarem gradativamente mais caros, os anúncios podem se tornar insustentáveis para muitas empresas. Por isso, é preciso investir em estratégias que contemplem diferentes estágios do funil.

A mídia paga tem, de fato, seus méritos por conseguir gerar resultados mais rápidos. Dito isso, é preciso entender que o marketing de conteúdo irá ditar como as pessoas enxergam a sua marca. E o SEO, por exemplo, representará a reputação da sua marca dentro do mercado, sendo fundamental para que a sua marca seja respeitada e vista como referência. 

Utilize a IA com moderação

Como vimos, quase 100% dos profissionais de marketing utilizam alguma inteligência artificial no trabalho. Porém, também é possível perceber que a qualidade das produções — e os seus resultados — estão sendo afetados pelo uso indevido de IA.

Pense nas ferramentas de inteligência artificial como assistentes, mas nunca como uma forma de produzir no seu lugar. A curadoria e a criatividade humanas ainda são insubstituíveis para a produção de conteúdos de qualidade. Saiba como utilizar as IAs, mas se deixe ser substituído por elas.

Foque em criar marcas fortes e acionáveis, que serão buscadas pelos usuários

Em resumo, é preciso sim focar em performance, mas sem jamais esquecer de fortalecer a identidade da sua marca. Ou seja, Growth e Branding não podem mais estar separados, uma vez que são as marcas fortes que irão prosperar.

Atualmente, o Google cobre a tela com resultados patrocinados quando percebe que há intenção de compra por parte do usuário. Enquanto isso, o Instagram promove cada vez mais conteúdos comerciais e diminui a entrega dos orgânicos. Ou seja, os termos de marca estão dominando os anúncios.

Com isso, é possível concluir que os termos de marca são os grandes responsáveis pela geração de receita. Em outras palavras, o Branding é responsável pela performance. E isso é Brandgrowth. A criação de demanda através das buscas ativas pela marca, aliada a redução dos custos de captura são a essência do Brandgrowth. Em resumo, é sobre  estruturar o marketing para tornar a compra através da marca previsível e escalável.

Esperamos que os insights deste Relatório sejam úteis para a elaboração das estratégias que irão trazer grandes resultados para a sua empresa em 2025.

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Como escolher as melhores palavra-chave para otimizar seu conteúdo https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/27/como-escolher-as-melhores-palavra-chave-para-otimizar-seu-conteudo/ https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/27/como-escolher-as-melhores-palavra-chave-para-otimizar-seu-conteudo/#respond Thu, 27 Feb 2025 00:42:04 +0000 https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/?p=47 As palavras-chaves são termos que resumem o assunto de determinado documento, facilitando a sua busca posterior. Esse conceito surgiu na arquivologia e na biblioteconomia, mas passou a ser utilizado no SEO para facilitar o acesso dos usuários a páginas online durante uma pesquisa orgânica.

As palavras-chave são termos que sintetizam o conteúdo de um documento, facilitando sua organização e a posterior busca em bibliotecas ou arquivos.

Em SEO, os mecanismos de busca permitem que os usuários utilizem essas palavras para realizar pesquisas e encontrar páginas que respondam precisamente às suas necessidades.

Qualquer termo ou conjunto de palavras já utilizado em um buscador pode ser considerado uma palavra-chave, distinguindo-se principalmente pela frequência com que são pesquisadas.

Essa frequência reflete a relevância e a demanda por determinado conteúdo, influenciando diretamente o desempenho de um site na SERP.

Por isso, as palavras-chave são a base do SEO, pois orientam a criação e a otimização de conteúdo de maneira que ele seja facilmente rastreado e indexado pelos robôs.

Por que as palavras-chave são importantes para estratégias de SEO e Marketing?

As palavras-chave são fundamentais para as estratégias de SEO e Marketing, desempenhando um papel importante na forma como as empresas conectam seus produtos e serviços ao público-alvo. Veja em mais detalhes:

Aumento de tráfego qualificado

As palavras-chave funcionam como pontes entre o que os usuários estão procurando e o conteúdo que o seu site oferece. Assim, de acordo com a frequência que são pesquisadas nos buscadores, chegamos ao conceito de “volume de busca”.

Quanto maior o volume de busca, ou seja, quanto mais pessoas estiverem buscando ativamente por determinados termos e palavras, maior a probabilidade daquela palavra-chave trazer tráfego.

Agora, para garantir tráfego qualificado nessas buscas, nós recomendamos que você identifique na estratégia do seu site as palavras-chave que seu público-alvo realmente pesquisa.

Assim, você aumenta a probabilidade de atrair visitantes que têm interesse no que o seu negócio oferece. 

Impacto no posicionamento nos mecanismos de busca

Os mecanismos de busca, como o Google, utilizam algoritmos complexos que consideram a relevância das palavras-chave presentes no seu conteúdo para determinar sua posição na SERP

Então, ao construir uma estratégia de palavras-chave relevantes, você aumenta as chances das suas páginas estarem entre os principais resultados.

Conhecer o comportamento do consumidor

A pesquisa por palavras-chave oferece insights valiosos sobre o comportamento e as preferências do seu público.

Por isso, na Conversion sempre mergulhamos no público-alvo dos nossos clientes, entendendo suas dores e quais soluções podem ser apresentadas em cada momento do funil. 

A partir do conhecimento da intenção por trás dessas buscas e das tendências, você vai conseguir ajustar suas estratégias de conteúdo e marketing para atender melhor às necessidades dos consumidores.

Uso em campanhas pagas

Além do tráfego orgânico, as palavras-chave são essenciais para o sucesso das campanhas de PPC (Pay-Per-Click) e Google Ads, que as utilizam para exibir cada anúncio de acordo com a busca do usuário.

Por isso, entender sobre palavras-chave não é só necessidade da pessoa responsável pela estratégia de SEO. A pessoa analista de mídia também se beneficia, e muito, deste conhecimento.

E, juntos, esses profissionais podem entender quais são as principais palavras-chave do seu negócio, maximizando o retorno sobre o investimento (ROI) e aumentando a eficácia das campanhas pagas e do canal orgânico.

Palavras-chave dentro do SEO Semântico

Com o aumento de conteúdos na Internet, os mecanismos de busca precisaram evoluir para oferecer resultados mais precisos e alinhados às intenções dos usuários.

Inicialmente, o foco do SEO estava na repetição excessiva de palavras-chave, prática que muitos adotaram para melhorar o ranqueamento. No entanto, isso resultou em conteúdos superficiais e pouco úteis, prejudicando a experiência do usuário.

Assim, surgiu o SEO Semântico, uma abordagem que vai além da simples utilização de palavras-chave. O SEO Semântico busca entender o significado e o contexto das palavras dentro do conteúdo, permitindo que os mecanismos de busca interpretem melhor as intenções por trás das buscas dos usuários.

Ao invés de focar apenas na frequência das palavras-chave, essa estratégia considera como os termos se relacionam entre si e com o tema principal, proporcionando uma compreensão mais profunda tanto para os usuários quanto para os algoritmos de busca.

Afinal, nem todos os usuários utilizam os mesmos termos para manifestar seu problema. Ou, ainda, a mesma sequência de termos pode expressar dúvidas distintas. 

Uma pessoa que busque por “cruzeiro” pode se referir a:

  • um passeio marítimo, 
  • uma constelação, 
  • um filme, 
  • um clube de futebol,
  • uma moeda.

Então, como interpretar a intenção de busca? 

O Google olha para o contexto em que esse termo foi usado e a sua relação com outros conceitos expressos no documento.

Legenda: Relação semântica de Cruzeiro Esporte Clube.
Legenda: Relação semântica de cruzeiro marítimo.

Quais são os tipos de palavras-chave?

As palavras-chave podem ser categorizadas de diferentes formas e entender essas divisões é importante para tomar a decisão mais acertada quando for definir as keywords da sua página. 

Cada categoria de palavra-chave possui características únicas que atendem a diferentes objetivos e estágios do funil de conversão. A seguir, exploramos os principais tipos de palavras-chave utilizados em SEO:

Head Tail (Cauda Curta)

As palavras-chave head tail são termos genéricos compostos por uma ou duas palavras, que geralmente possuem alto volume de busca. Devido à sua natureza ampla, essas keywords são altamente competitivas e podem ser difíceis de ranquear, especialmente para sites novos ou com menor autoridade. 

Como exemplo de cauda curta, temos palavras-chave como “sapatos” e  “carros”.

Long Tail (Cauda Longa)

As palavras-chave long tail são compostas por três ou mais palavras e possuem volume de busca menor, mas maior intenção de conversão. Essas keywords são mais específicas, atendendo a consultas detalhadas dos usuários.

Por exemplo, “melhores sapatos de corrida para mulheres” e “carros elétricos com maior autonomia”.

Mid Tail (Meio Termo)

As palavras-chave mid tail são intermediárias entre as head tail e as long tail, geralmente compostas por duas a três palavras. Elas equilibram volume de busca e competitividade, oferecendo um meio-termo eficaz para diversas estratégias de SEO.

Como exemplos, temos “sapatos femininos” e “carros híbridos 2025”.

Palavras-chave negativas

As palavras-chave negativas são termos que você deseja excluir das suas campanhas e anúncios pagos. Elas ajudam a refinar o público-alvo, evitando que seu conteúdo seja exibido para buscas irrelevantes.

Por exemplo, se você vende sapatos de luxo, pode adicionar “grátis” ou “barato” como palavras-chave negativas para evitar cliques indesejados.

A principal vantagem das palavras-chave negativas é a melhora na qualidade do tráfego. Elas reduzem visitas de usuários que não estão interessados no seu produto ou serviço, aumentando a relevância das visitas e a eficiência das campanhas. 

Além disso, isso pode levar a um aumento na taxa de conversão, pois o público que chega ao site está mais qualificado e alinhado com as ofertas da empresa.

Palavras-chave locais

As palavras-chave locais são específicas para uma geolocalização determinada, ajudando negócios a alcançarem clientes em uma área geográfica específica. São essenciais para estratégias de SEO local e regionais. Como exemplos, temos “restaurante italiano em São Paulo” ou “dentista em Belo Horizonte”.

Essas palavras-chave são altamente relevantes para o público-alvo local, atendendo diretamente às necessidades de usuários em uma localização específica. Outro ponto positivo é que elas costumam ter menor competitividade, facilitando o ranqueamento para negócios que atuam em mercados geograficamente restritos.

Exemplo de SERP para buscas locais.

Palavras-chave de marca (Branded Keywords)

As palavras-chave de marca incluem o nome da sua empresa, produtos ou serviços específicos que você oferece. Elas são utilizadas para fortalecer a presença da marca e capturar tráfego diretamente relacionado ao seu negócio.

A eficácia das palavras-chave de marca está diretamente relacionada à força da marca. Empresas com menor reconhecimento podem não obter tanto tráfego com essas palavras-chave.

Exemplos: “apple”, “melhor ipad”, “comprar iphone”, “suporte apple”, “android ou ios”, “configurações mac”.

Exemplo de busca com branded keyword.

Palavras-chave sem marca (Non-branded keywords)

As palavras-chave sem marca não incluem o nome da sua empresa ou produtos específicos. Elas são mais genéricas e focam nos benefícios ou soluções que seu negócio oferece, atraindo um público mais amplo. Por exemplo: “melhores tênis para corrida” ou “smartphones com câmera de alta resolução”.

Dentro desse grupo, há subdivisões:

Palavra-chave primária

A palavra-chave primária é a principal. Ou seja, o termo-foco para o qual se deseja ranquear. Vamos manter o exemplo do tópico anterior e utilizar o termo “marketing digital” como keyword primária.

Exemplos: “marketing digital”, “seo”.

Exemplo de busca com palavra non-branded primária.

Variações

As variações são palavras que possuem o mesmo sentido de outras palavras-chave. Podem ser palavras em inglês, abreviações ou plurais, e modificam levemente a keyword principal.

Utilizá-las pode ser um bom recurso para evitar repetições.

Exemplos: “digital marketing”, “mkt digital”, “digimarketing”

Sinônimos

Na mesma linha, existem os sinônimos. São palavras-chave com o exato mesmo significado, mas descritas com outros termos. 

Elas podem complementar o texto ou substituir a keyword principal em alguns trechos.

Exemplos: “marketing online”, “marketing na web”, “webmarketing”

Texto otimizado para a palavra primária (SEO) e sinônima (Search Engine Optimization).

Palavras-chave secundárias

As palavras-chave secundárias são aquelas nas quais a keyword principal está inserida, mas são mais específicas e correspondem a dúvidas diretas. 

Normalmente, são utilizadas em conteúdos em formato de subtópicos.

Exemplos: “o que é  marketing digital”, “estratégia de marketing digital”, “agência de marketing digital”, “curso de marketing digital”, “marketing digital como funciona”.

O artigo também ranqueia para a sua palavra secundária.

Palavras-chave relacionadas

As palavras-chave relacionadas se conectam ao termo principal, mas possuem significados distintos. Podem ser utilizadas tanto como complementos em subtópicos quanto em ações de topic clusters.

Exemplos: “seo onpage”, “seo técnico”, “marketing de conteúdo”, “links patrocinados”, “redes sociais”, “email marketing”, “automação de marketing”, “análise de dados”.

Atributos de palavras-chave

Além do tipo da palavra-chave, na hora de selecionar os seus termos-foco, também é necessário avaliar os atributos dessas keywords.

Os atributos das palavras-chave são dados acerca da sua relevância, competitividade e origem. Os principais são:

  • Volume de busca;
  • Competitividade;
  • Custo por clique;
  • Intenção de busca.

Volume de busca

O volume de busca representa o número de vezes que a palavra-chave é pesquisada em um determinado período (geralmente os últimos 30 dias). 

Se a palavra “marketing digital” tem um volume de busca de 150 mil, isso significa que todo mês o termo é pesquisado cerca de 150 mil vezes no Google ou outro mecanismo. 

Ou seja, é uma métrica essencial para estimar quanto tráfego você pode obter ao posicionar para uma palavra-chave.

No caso de “marketing digital”, você pode estimar um tráfego com base no volume de busca e CTR (taxa de cliques) nas primeiras posições para ver quanto tráfego poderia obter caso consiga posicionar um artigo para essa busca no Google.

Por exemplo, vamos supor que o CTR médio das 5 primeiras posições é de 5%. Então, 5% de 150 mil é igual a 7.500 potenciais acessos em seu site, em caso de sucesso no posicionamento.

Competitividade

Além do volume de busca, precisamos considerar o quão concorrida é uma palavra-chave antes de tomar a decisão de selecioná-la para sua estratégia. Isso porque palavras-chave com maiores volumes de busca costumam ser mais competitivas

Ou seja, sites considerados fortes já produziram conteúdos completos sobre o termo e que serão difíceis de superar caso você esteja começando.

A competitividade de uma palavra-chave pode ser medida para duas estratégias: SEO e PPC:

No caso de SEO, é avaliada a autoridade dos domínios posicionados, quantos conteúdos completos já existem sobre a palavra-chave e outros fatores que influenciam na dificuldade de conseguir boas posições com a palavra.

Já em estratégias de PPC, é baseada em quantos lances a palavra-chave está recebendo de anunciantes, ou seja, quantas campanhas têm como foco a mesma keyword. Quanto maior a demanda, maiores os valores para mostrar seu anúncio para a palavra. É a mesma lógica de um leilão. 

Algumas plataformas como Semrush, Moz e Ahrefs contam com índices de competitividade para ajudar na análise das keywords.

Custo por Clique

Trata-se de uma métrica voltada para mídia paga, que estima o valor que um anunciante vai pagar por cada clique recebido da palavra-chave escolhida no Google Ads.

Um CPC de $0.38 para “comprar iphone”, por exemplo, significa que o anunciante pagará, em média, 38 centavos de dólar a cada clique recebido em seu anúncio com essa palavra.

O CPC costuma ser um ótimo indicativo do quão forte é uma palavra-chave para trazer conversões e vendas para um site. Termos com alto CPC são mais valiosos pois geram mais retorno para as empresas que investem neles.

Pode ser uma boa métrica para tomar decisões mais estratégicas e selecionar palavras que vão trazer resultado para sua empresa.

Intenção de busca

intenção de busca é o que motivou o usuário a pesquisar por aquela palavra-chave. Geralmente dividimos a intenção de busca em quatro categorias:

  • Informacional;
  • Comercial;
  • Transacional;
  • Navegacional.

Intenção de busca informacional

A busca informacional ocorre quando o usuário busca por mais informações sobre um tópico que tem curiosidade ou precisa aprender.

Talvez você tenha chegado neste artigo por esse tipo de busca, pesquisando por “palavras-chave” no Google para obter mais informações sobre o que são, seus tipos e mais.

Elas podem ser relacionadas a vários temas, desde “como fazer um bolo?” até “o que é inteligência artificial?”. O intuito por trás é bem claro: se informar.

No entanto, nem sempre é tão claro assim, especialmente para termos mais genéricos como “batata”. O usuário pode estar procurando por receitas com batata, saber informações nutricionais, comprar batatas, algum filme com esse nome. Enfim, as possibilidades são inúmeras!

Para identificar a intenção mais provável, é válido pesquisar pelo termo no Google e checar os primeiros resultados, que o próprio Google já posiciona por ordem de relevância para os usuários.

Intenção de busca comercial 

As palavras comerciais são relacionadas à compra de produtos ou serviços, um passo antes de realizar a compra. Um bom exemplo são as buscas comparativas.

Pesquisas como “iphone ou galaxy?” ou “melhores barracas para acampar?” são consideradas comerciais por envolverem o processo de compra dos consumidores, apesar de ainda não estarem na decisão final da compra.

Elas são muito valiosas, pois as marcas podem estar presentes nas etapas do meio de funil de vendas. E, assim, direcionando o usuário para seus produtos com conteúdos comparativos, apresentando benefícios e diferenciais.

Intenção de busca transacional

Busca transacional é aquela em que o usuário já está decidido a realizar uma transação, ou seja, tem o intuito de fazer uma compra. 

Esse tipo de busca tem esse nome pelo desejo do usuário. Geralmente, este usuário encontra-se em uma etapa avançada (do meio para o final) no funil de vendas, prestes a realizar uma transação.

Aqui entram termos mais específicos e com intenções claras como “comprar iphone 12 mini”, “comprar colchão da ortobom”, etc.

Intenção de busca navegacional

São as palavras-chave nas quais o usuário já sabe o resultado no qual deseja clicar. 

Vamos supor que você queira navegar pelo seu blog favorito de finanças, mas não tem ele salvo nos favoritos. Você pesquisa então no Google por “blog X” e nem olha os outros resultados, pois já sabe qual site quer visitar.

Esse tipo de busca é chamada de navegacional e inclui principalmente termos relacionados a marcas, como “site da apple” ou “login netflix”.

Para essas palavras geralmente não vale a pena otimizar, exceto se a sua marca seja o sujeito da busca.

Importante: para encontrar esses dados (volume de busca, competitividade, etc.) é preciso usar uma ferramenta de pesquisa de palavras-chave. Existem ferramentas pagas mais robustas e gratuitas que podem te ajudar nessa missão. Vamos falar sobre elas nos próximos tópicos.

Como fazer uma pesquisa de palavras-chave?

Escolher as palavras-chave ideais é ponto de partida para garantir que seu conteúdo seja descoberto pelo público certo. 

A seguir, conheça as melhores técnicas e métodos para identificar os termos que irão elevar a visibilidade e a relevância do seu material na web.

Entender a persona

Entender a persona significa traçar o perfil do seu cliente ideal. Você precisa saber quem são, o que precisam e como buscam informações na internet. Analise o comportamento online da sua audiência, seus interesses e os problemas que eles tentam resolver.

Isso irá te ajudar a encontrar palavras-chave relevantes que ressoem com suas necessidades. E, por consequência, impulsionam o conteúdo para as primeiras posições no Google.

Descobrir essas informações exige uma pesquisa cuidadosa, mas é fundamental para a otimização eficaz do seu SEO. Ferramentas de palavras-chave podem ser utilizadas para entender melhor quais termos sua persona está pesquisando.

Identificar esses termos-chave gera uma vantagem na hora de criar conteúdos que atendam às expectativas do seu público e melhorem seu posicionamento nos motores de busca.

Definir o objetivo da estratégia

Agora é hora de estabelecer objetivos claros para sua estratégia de palavras-chave. Isso significa escolher termos que não só atraiam visitantes, mas que também os conduzam a uma ação específica em seu site.

Seja para aumentar vendas, capturar endereços de e-mail ou elevar o reconhecimento da marca, cada objetivo requer um conjunto diferente de palavras-chave relevantes.

Criar uma lista de termos-chave que se alinhe com seus objetivos vai impulsionar sua presença online e garantir que o conteúdo ressoe com o público-alvo. Um objetivo bem definido orienta a pesquisa por palavras-chave e ajuda a priorizar quais delas merecem mais atenção na sua estratégia de SEO.

Assim, você se certifica de que está trabalhando para alcançar resultados concretos e significativos para o seu negócio na web.

Analisar a concorrência

Pesquisar e analisar concorrentes é uma etapa crucial para aprimorar sua estratégia de palavras-chave e SEO. Verifique o conteúdo dos seus competidores para descobrir quais termos eles estão usando para atrair audiências.

Analise os títulos, subtítulos e meta descriptions deles para entender melhor suas estratégias de otimização de conteúdo. Ao identificar as palavras-chave pelas quais eles têm boa classificação, você pode adaptar suas próprias estratégias para competir efetivamente pelos mesmos termos.

Fique atento também às lacunas deixadas por eles. Essas são oportunidades valiosas para você se destacar. Para isso, utilize ferramentas de análise de palavras-chave para examinar a popularidade e a competitividade dos termos usados pelos concorrentes.

Isso ajudará a posicionar seu conteúdo de maneira inteligente no mercado. Dessa forma, alinhando suas palavras-chave não só com o que é relevante para o seu nicho, mas também com o que pode garantir uma vantagem competitiva na otimização para mecanismos de busca.

Usar ferramentas práticas

As ferramentas ajudam a identificar as melhores palavras-chave para otimizar seu conteúdo e aprimorar sua estratégia de SEO.

Utilizar ferramentas é essencial para identificar as melhores palavras-chave, otimizar seu conteúdo e aprimorar sua estratégia de SEO. Essas ferramentas fornecem insights valiosos que ajudam a direcionar suas ações de maneira mais eficiente, aumentando a visibilidade e a eficácia do seu site nos motores de busca.

Uma das ferramentas gratuitas mais conhecidas é o Google Keyword Planner, que permite encontrar termos relacionados ao seu negócio e verificar sua popularidade. 

Com ela, você pode descobrir quais palavras-chave estão sendo mais buscadas pelo seu público-alvo, facilitando a seleção de termos que realmente trazem relevância e potencial de tráfego para o seu conteúdo

Já para analisar a dificuldade das palavras-chave e entender quão competitivo é um termo específico, o Semrush é uma excelente opção. Essa ferramenta permite avaliar a concorrência e planejar estratégias para superar seus rivais nos resultados de busca.

Para explorar variações de palavras-chave e gerar perguntas relacionadas aos seus termos principais, o Answer The Public é uma ferramenta indispensável. Ela cria uma lista de perguntas e preposições que os usuários podem estar utilizando.

Por fim, se você está trabalhando com WordPress, plugins como Rank Math e Yoast SEO são ferramentas essenciais para implementar as palavras-chave selecionadas de maneira eficaz.

Outras ferramentas que podem ser utilizadas são:

1. Sugestões da caixa de busca do Google (Autocomplete)

Ao digitar uma busca no Google, é muito comum surgirem outras opções de termos de busca mais específicos.

Por exemplo, ao digitar “marketing de”, o Google pode completar com vários termos que estão associados e buscas que outros usuários fazem relacionados à frase digitada:

Esses termos são relevantes, pois estão entre as palavras-chave mais utilizadas para essa busca que você acabou de digitar. Logo, é um grande indicativo de que existe forte interesse de seu público-alvo para obter as respostas dessas pesquisas.

2. Brainstorm

O brainstorm pode ser dividido em três etapas: chuva de ideias, seleção e definição.

Na chuva de ideias, todos da equipe podem sugerir possíveis termos que o público-alvo possa utilizar nas buscas para chegar ao seu site ou loja virtual. Aqui, é interessante anotar tudo. Não é o momento de descartar nenhuma ideia.

Chegando na etapa de seleção, é preciso adotar alguns critérios para selecionar as ideias que são válidas. Bons exemplos são o volume de buscas e a competitividade.

Já na etapa de definição, são definidas as prioridades e, também, qual será o plano de ação para cada termo dentro da estratégia de marketing digital.

3. Comando “site:”

O comando “site:” pode ser acessado na caixa de busca do Google, digitando o seguinte exemplo: site:enderecodosite.com.br, que apresentará apenas resultados de um determinado domínio de sua escolha. Confira, a seguir, um exemplo:

Se você deseja filtrar ainda mais a sua pesquisa, é possível utilizar vários comandos por vez, que segmentam sua pesquisa para uma página específica. Por exemplo, para filtrar sua busca, você pode utilizar o comando “inurl:” após o comando “site:”, a fim de buscar um termo específico nas URLs do site que você escolheu.

Se utilizarmos “inurl:dicas”, todas as URLs que possuem a palavra “dicas” serão listadas no resultado da busca.

Caso você queira procurar por uma palavra no conteúdo, utilize o comando “intext:”, por exemplo: intext:marketing.

Você também pode segmentar ainda mais sua busca, procurando a ocorrência de um termo no título da página. Para isso, utilize o comando “intitle”:, por exemplo: intitle:vendas.

Após realizar todos os filtros desejados, você poderá analisar quais palavras-chave e temas fazem sentido para serem agregados à sua estratégia.

4. Analisar H1

As heading tags são utilizadas para definir a estrutura de uma página, ou seja, são os cabeçalhos da página. Nessa hierarquia, o H1 tem a posição mais alta, representando o assunto principal da página. Recomenda-se que uma página não tenha mais de um H1.

Por este motivo, é fundamental analisar as tags H1 de sites relevantes do nosso setor ou até mesmo dos nossos concorrentes, pois é uma fonte riquíssima de ideias de palavras-chave.

5. Analisar H2

Bem como pesquisar uma palavra-chave na tag H1 de uma página, a tag H2 também possui sua importância. Seguindo a hierarquia dos cabeçalhos, o conteúdo presente nas tags H2 representa tópicos secundários, ou seja, permite a visualização sobre temas relacionados ao título.

Um usuário ou, até mesmo uma empresa em busca de ideias de palavras-chave pode analisar melhor os termos quando divididos em H1 e H2. Isso torna a leitura mais dinâmica.

Também é possível utilizar outros níveis de tags, como H3, H4, H5 e H6, como fonte de consulta.

6. Temas mais buscados no YouTube

A plataforma de vídeos também sugere, em suas pesquisas, os termos mais buscados, seja sobre um tutorial, documentário, vídeo aula, entre outros formatos de conteúdo.

Dessa maneira, se você está em busca de uma palavra-chave que seja compatível com seu produto ou serviço, uma boa opção é pesquisá-la no YouTube e analisar suas possibilidades.

Após encontrar termos relevantes, é importante consolidar todos em uma planilha com dados sobre seu volume de busca, competitividade, intenção e custo por clique. Todos esses dados em um só lugar já com uma seleção feita serão muito úteis para analisar as palavras e tomar decisões mais estratégicas a partir delas.

Como analisar e escolher as melhores palavras-chave?

Selecionar as palavras-chave corretas é um passo fundamental para o sucesso das suas estratégias de SEO e marketing digital.

Afinal, uma escolha bem informada não só aumenta a visibilidade do seu site nos mecanismos de busca, mas também atrai um público mais qualificado, alinhado com os objetivos do seu negócio. Confira os principais aspectos a serem considerados:

Jornada de compra

Compreender a jornada de compra do seu cliente é essencial para identificar as palavras-chave que melhor se alinham com cada etapa desse processo. A jornada de compra geralmente se divide em três fases: descoberta, consideração e decisão.

Ao escolher as palavras-chave, é importante ter ciência de que termos topo de funil vão atrair visitantes que ainda não estão prontos para comprar o seu produto ou serviço, ou seja, termos informacionais serão os mais apropriados para esse objetivo.

  • Descoberta: nesta fase, os usuários procuram informações gerais sobre um problema ou necessidade. Palavras-chave informativas e educativas são ideais nesse estágio, pois ajudam a atrair visitantes que ainda estão explorando soluções;
  • Consideração: aqui, os usuários começam a comparar diferentes opções e soluções, tornando-se importantes palavras-chave que destacam as características e benefícios dos seus produtos ou serviço;
  • Decisão: por fim, as palavras-chave transacionais são cruciais, pois indicam uma intenção clara de compra ou contratação.

Ao mapear as palavras-chave para cada etapa da jornada de compra, você consegue criar conteúdos direcionados que atendem às necessidades específicas dos usuários em cada estágio.

Palavras-chave com alto potencial

Identificar palavras-chave com alto potencial é vital para maximizar o impacto das suas estratégias de SEO. Essas palavras são aquelas que possuem um equilíbrio ideal entre volume de busca e competitividade, oferecendo uma oportunidade significativa para melhorar o ranqueamento e atrair tráfego qualificado.

Neste cenário, ferramentas como SEMrush, Ahrefs e Google Keyword Planner são indispensáveis para analisar o volume de buscas, a dificuldade de ranqueamento e o potencial de conversão das palavras-chave.

Além do volume e da competitividade, é importante considerar a relevância das palavras-chave para o seu público-alvo e para os seus objetivos de negócio.

Palavras-chave de acordo com sua margem de lucro

Durante a sua priorização de palavras-chave, caso pretenda trabalhar nas últimas etapas da jornada de compra, é muito importante levar em consideração o real potencial em geração de receita para sua empresa.

Para implementar essa estratégia, é essencial realizar uma análise detalhada do valor de cada palavra-chave em relação ao custo de aquisição de clientes e à margem de lucro dos seus produtos ou serviços.

CTR por posição

Quanto mais alta for a sua posição nos resultados de pesquisa do Google, maior será o seu CTR (taxa de cliques). Ou seja, maior será a quantidade de cliques que o seu resultado receberá e, consequentemente, maior será a sua audiência.

Portanto, dentro de suas estratégias, priorize para melhorar sempre o seu posicionamento, o que irá aprimorar seu CTR.

Por isso, monitorar o CTR por posição permite identificar quais páginas estão performando bem e quais precisam de melhorias. Ferramentas como Google Search Console oferecem relatórios detalhados sobre o CTR das suas palavras-chave.

Com base nesses dados, você pode otimizar seus títulos, meta descriptions e conteúdo para melhorar a atratividade e a relevância das suas páginas, aumentando os seus resultados de SEO.

Estimativa de tráfego

A estimativa de tráfego é uma etapa essencial na análise de palavras-chave, pois permite prever o impacto potencial de cada termo na geração de visitantes para o seu site.

Segundo um estudo da Advanced Web Ranking, ficar em primeiro lugar no Google pode gerar uma taxa de cliques de cerca de 35%. Isso significa que se o seu site ficar em primeiro lugar para uma palavra-chave que possui um volume de busca mensal de 100, você receberá cerca de 35 visitas no mês.

Porém, nós sugerimos que você seja mais pé no chão e utilize os seguintes dados como benchmark:

PosiçãoCTR (Click Through Rate) esperado
110%
29%
38%
47%
56%
65%
74%
83%
92%
101%

Realizando esse tipo de estimativa, você poderá traçar suas metas de crescimento. E também definir qual será o plano de ação necessário para atingi-las.

Segmentando palavras-chave

Após selecionar as palavras-chave, recomendamos segmentá-las em alguns grupos de controle para que sua estratégia tenha foco:

TOP 10 palavras-chave prioritárias

Selecione as 10 palavras-chave mais importantes para o seu negócio e trabalhe constantemente para alcançar o topo das buscas. 

Provavelmente, estas serão as palavras-chave mais concorridas da sua seleção. Por isso, é preciso considerar o resultado a longo prazo.

TOP 20 palavras-chave prioritárias

Crie um grupo de 20 palavras-chave secundárias dentro da sua estratégia. Estes serão os termos com os quais você deseja obter resultados a médio prazo. Serão termos com uma menor concorrência em relação ao seu TOP 10.

TOP 50 palavras-chave prioritárias

O terceiro grupo de palavras-chave deve ter 50 palavras-chave, nas quais você identificou menor dificuldade de posicionamento, sendo, provavelmente, termos long tail. O resultado aqui será considerado a curto prazo.

Onde as palavras-chave aparecem?

A escolha acertada das palavras-chave é o coração do SEO, pois são elas que guiam tanto criadores de conteúdo quanto usuários em meio ao vasto universo online. Por isso, é muito importante saber onde elas aparecem para além do corpo do texto. 

Meta Descriptions

As meta descrições são pequenas linhas de texto que aparecem abaixo do título nos resultados de uma pesquisa. Elas resumem o conteúdo da página e têm como objetivo atrair a atenção do leitor e incentivá-lo a clicar no link.

Para serem eficazes, essas descrições precisam conter palavras-chave relevantes que o seu público-alvo usa para buscar informações. Isso ajuda a melhorar o posicionamento da sua página nos motores de busca, pois o Google e outros buscadores consideram a relevância e a clareza das meta descriptions ao ranquear sites.

Title Tag (Título SEO)

Enquanto as meta descrições são essenciais para oferecer um resumo do conteúdo, o título SEO tem um papel ainda mais crítico. Ele é o primeiro contato que o usuário tem com a página nos resultados de busca e pode determinar se alguém clica ou não no seu link.

Escolher um título SEO eficaz não é apenas uma questão de inserir palavras-chave; é necessário criar um equilíbrio entre relevância, atração e precisão. Um bom título deve refletir o conteúdo da página e incluir termos chave estrategicamente selecionados.

Isso melhora o posicionamento nos mecanismos de busca e aumenta a probabilidade de atrair a audiência-alvo. Pense no título SEO como o grande letreiro de uma loja: ele precisa ser chamativo, informativo e, acima de tudo, sincero sobre o que os visitantes encontrarão ao entrar.

A otimização desse elemento é fundamental na estratégia de SEO e deve ser cuidadosamente planejada para garantir que as palavras-chave relevantes estejam presentes. Tudo isso sem prejudicar a legibilidade e a atração do possível visitante.

Heading Tags

As heading tags são mais um importante elemento de SEO. Elas se encontram dentro da página, sendo representadas por Heading 1 (H1), Heading 2 (H2), Heading 3 (H3) e assim sucessivamente.  

Escolher as palavras-chave certas para sua tag de título pode melhorar significativamente o desempenho do seu site nos motores de busca e atrair mais visitantes. Inclua termos relevantes e diretos, alinhando-se sempre com o conteúdo da página para que a experiência do usuário seja consistente desde a pesquisa até o clique.

Corpo do texto

O corpo do texto é o conteúdo principal de uma página web. É o local onde os criadores de conteúdo têm a oportunidade de detalhar, explicar e explorar o tópico em questão de maneira completa e aprofundada. 

A escolha e o uso adequado de palavras-chave no corpo do texto são cruciais para a estratégia de SEO. Isso ocorre porque as key-words ajudam os motores de busca a entender o tema e a relevância do conteúdo.

Para otimizar o corpo do texto, é importante distribuir as palavras-chave de forma natural e coerente, evitando o “keyword stuffing” (excesso de palavras-chave). 

A nossa dica é usar variações das palavras-chave e termos relacionados para enriquecer o conteúdo e melhorar sua legibilidade. 

Alt text

O texto alternativo, ou alt text, é uma breve descrição inserida no código HTML de uma imagem em uma página web. É crucial tanto para a acessibilidade quanto para a otimização para motores de busca. 

Para pessoas com deficiências visuais que utilizam leitores de tela, o alt text fornece uma descrição do que a imagem representa. Já no SEO, o alt text permite que os mecanismos de busca compreendam o conteúdo das imagens, ajudando a melhorar o ranqueamento da página nos resultados de busca de imagens.

Sabe o melhor? Você pode usar o gerador gratuito de alt text da Conversion para criar textos alternativos relevantes.

Qual é a relação entre palavras-chave e conteúdo?

Palavras-chave conectam seu conteúdo aos interesses do seu público, como pontes que levam as pessoas ao que elas procuram. Elas indicam os termos buscados que auxiliarão a descobrir interesses e dúvidas do público-alvo.

Escolher as palavras-chave certas significa entender profundamente os desejos e as necessidades de quem vai ler ou assistir o que você produziu.

Quando a pesquisa é realizada da maneira certa, seu texto se transforma em resposta para as perguntas que a audiência faz nos mecanismos de busca. Assim, atraindo visitantes qualificados e aumentando as chances de conversão.

Um conteúdo otimizado com termos relevantes torna-se um ímã para usuários interessados. E isso é essencial para que a sua empresa tenha sucesso online.

Integrar essas palavras-chave no seu material não é só jogar um monte de termos no texto. Exige a habilidade de criar um conteúdo natural e valioso, que capture tanto a atenção dos leitores quanto dos algoritmos de busca.

O uso inteligente desses termos melhora o posicionamento nos resultados de pesquisa, o que implica mais visibilidade para sua marca ou mensagem. Com ferramentas de SEO e estratégias bem definidas, você descobre quais são as palavras perfeitas para representar seu conteúdo e satisfazer as buscas do seu nicho específico.

Pillar pages e topic clusters

Uma das mais conhecidas ações de uso de palavras-chave é conhecida como topic clusters. Nela, um grupo particular de keywords é selecionado como o principal.

A partir disso, são criados blog posts otimizados para cada uma, e vários outros textos relacionados com links que apontam para a página-satélite (ou pillar page).

Para exemplificar, vamos pensar em uma instituição financeira que oferece múltiplos serviços. Durante a pesquisa, são identificadas algumas keywords principais:

  • Cartão de crédito
  • Cartão de débito
  • Empréstimo consignado
  • Seguro de vida
  • Financiamento de veículo
  • Conta digital
  • Investimentos em renda fixa
  • Consultoria financeira

A seguir, são criadas páginas-pilares completas para cada um dos termos. Esses satélites são as páginas mais valiosas dentro da estratégia de blog e, por isso, devem responder a todas as dúvidas do usuário sobre o tema.

Por esse motivo, a criação desse modelo de página geralmente exige um esforço maior das equipes de marketing. 

Além do texto no qual devem ser incluídas as palavras-chave secundárias, relacionadas, sinônimos e variações, podem ser adicionados outros elementos: por exemplo, infográficos, imagens, tabelas, dados de pesquisas, entrevistas com especialistas, entre muitas outras opções.

Na sequência, são criados muitos outros textos relacionados ao tema principal, os chamados topic clusters. Todos eles devem ter links que apontam para a página-satélite. 

Vamos pegar como exemplo o pilar “consultoria financeira”. Alguns bons títulos para blog posts de suporte seriam: 

  • O que faz um consultor financeiro?
  • Como planejar a sua aposentadoria?
  • Como começar a investir em ações?
  • Meu nome está sujo. E agora?
  • O guia completo da educação financeira para crianças
  • Planejamento de finanças para casais: saiba como fazer
  • Como economizar dinheiro para realizar sonhos?
  • Férias para autônomos: como economizar para viajar

Perceba que, embora o termo não apareça no título, a intenção por trás de cada um dos textos leva a soluções relacionadas ao produto. 

Assim, quando o usuário buscar no Google por palavras como “planejar a aposentadoria”, “nome sujo” ou “férias para autônomos”, ele pode chegar a uma das suas páginas e iniciar a jornada de compra.

Esse tipo de organização em topic clusters agrada os algoritmos dos buscadores, E, dessa forma, pode potencializar a sua estratégia de SEO.

Palavras-chave para anúncios pagos

Anúncios pagos usam palavras-chave para direcionar o conteúdo certo para as pessoas certas. Quando você cria um anúncio, seleciona termos específicos que desencadeiam a exibição do seu anúncio quando alguém pesquisa por esses termos no Google.

Essas palavras-chave são guias para levarem os usuários até o seu produto ou serviço.

Escolher termos relevantes aumenta a chance de atrair visitantes interessados e prontos para comprar. Cada clique em um anúncio é uma oportunidade de negócio, e as palavras-chave certas tornam esses cliques mais prováveis.

Na prática, a otimização de conteúdo começa com uma pesquisa de palavras-chave no Google, analisando quais termos são mais pesquisados e têm maior potencial de conversão. Isso garante que o marketing digital da sua empresa seja eficaz, alcançando resultados significativos na presença online.

Palavras-chave para redes sociais

Palavras-chave nas redes sociais são essenciais para aumentar a visibilidade do seu conteúdo. Elas ajudam a conectar suas postagens com o público que busca por tópicos específicos em plataformas como Facebook, Instagram e Twitter.

Ao incluir termos relevantes no texto, nas hashtags e na descrição das imagens, você cria uma ponte entre o seu conteúdo e sua audiência-alvo. Isso faz com que seja mais fácil ser encontrado nas buscas internas dessas redes.

Implementar uma estratégia de palavras-chave eficaz aumenta suas chances de engajamento e compartilhamento. As redes sociais funcionam como mecanismos de busca onde os usuários procuram informações e soluções.

Ao otimizar suas postagens com palavras-chave certeiras, você não apenas melhora a presença online, mas também atrai seguidores mais qualificados para o seu perfil. Essa prática é um componente crucial no marketing de conteúdo que visa construir uma base sólida para a próxima etapa: os anúncios pagos.

Qual a diferença entre palavras-chave para PPC e SEO?

As palavras-chave são fundamentais tanto nas estratégias de SEO quanto de PPC (Pay-Per-Click), mas seu uso e objetivos diferem significativamente entre essas duas abordagens de marketing digital.

No contexto do SEO, as palavras-chave são integradas de forma orgânica ao conteúdo do site com o objetivo de melhorar o posicionamento nos resultados de busca de maneira sustentável.

Por isso, a seleção de palavras-chave para SEO foca em termos que possuem um equilíbrio entre volume de buscas e competitividade, além de serem altamente relevantes para o público-alvo.

Por outro lado, nas campanhas de PPC, as palavras-chave são utilizadas para direcionar anúncios pagos que aparecem nos mecanismos de busca e em outras plataformas online.

Assim, a escolha de palavras-chave para PPC é mais orientada para maximizar a eficiência do investimento, focando em termos que geram uma alta taxa de conversão e estão diretamente relacionados aos produtos e serviços da empresa.

Diferentemente do SEO, que busca uma otimização a longo prazo, o PPC proporciona resultados imediatos, permitindo ajustes rápidos com base no desempenho dos anúncios.

Quais são as principais ferramentas de palavras-chave?

As ferramentas de otimização e pesquisa de palavras-chave são grandes facilitadoras para sua busca. Conheça as ferramentas mais conhecidas e úteis do mercado:

Google Keyword Planner

O Google Keyword Planner tem como objetivo auxiliar o desenvolvimento de novas campanhas de pesquisa no Google Ads, mas também pode ser utilizado para as estratégias de SEO. Além disso, é uma ferramenta gratuita.

A ferramenta atua na escolha da palavra-chave em cada grupo de anúncio, permitindo avaliar o comportamento dos usuários em cada keyword.

Por meio do Google Keyword Planner, podemos ver informações sobre o volume de busca, CPC (custo por clique) médio, entre outras informações que podem auxiliar na escolha da palavra-chave. Esta ferramenta, além disso, sugere novas opções de termos a serem trabalhados.

Keyword Tool

A ferramenta Keyword Tool disponibiliza a lista completa de termos relacionados aos seus produtos e serviços. Sempre de acordo com as sugestões de pesquisa dos buscadores.

Ou seja, você pode encontrar sugestões do autocompletar do Google, Bing, YouTube, entre outros buscadores.

Esta ferramenta realiza a geração de, aproximadamente, 750 sugestões por palavra-chave pesquisadas em mais de 80 idiomas.

Semrush

Uma das ferramentas mais completa para o rastreamento de palavras-chave é o Semrush. É paga, mas possui a opção de conta gratuita com alguns limites.

Com a ferramenta, é possível identificar quais são as palavras-chave que o site posiciona nos resultados orgânicos. Além de entender para quais termos existem anúncios e, ainda, identificar diversos concorrentes, tanto nos resultados orgânicos quanto nos pagos.

Answer The Public

Por meio de uma rápida busca sobre um determinado termo, você recebe as principais pesquisas de palavras-chave no Answer The Public.

O site é gratuito, e permite ao usuário acessar as keywords mais buscadas em relação ao assunto escolhido. Elas são divididas por perguntas: o quê, como e onde; e preposições: ou, com e para.

A ferramenta utiliza o Google Suggest para gerar seus relatórios. Ou seja, as sugestões de pesquisa do Google.

O Answer The Public apresenta as principais perguntas feitas pelos usuários, sendo uma fonte riquíssima para ser trabalhada em seu website.

Ubersuggest

A ferramenta Ubersuggest permite consultar o volume de busca de uma determinada palavra-chave. Além disso, disponibiliza outras variações da palavra-chave, facilitando bastante a expansão da lista de palavras-chave.

Também é possível ter acesso ao CPC médio e a dois indicadores de dificuldade. Esses indicadores são divididos entre resultados orgânicos e os resultados pagos.

Google Search Console

Google Search Console é uma ferramenta que ajuda no controle da “saúde” do seu site por meio de uma central disponibilizada pelo Google. Isso permite corrigir problemas e manter o tráfego saudável para seu site.

Dentre os recursos disponíveis na ferramenta, é possível analisar o desempenho do site nas buscas, onde temos acesso aos termos que melhor performam. Também é possível analisar a sua taxa de impressão, cliques e CTR, possibilitando a otimização dos termos com maior potencial para o site.

WordCounter

Outra forma de identificar oportunidades de palavras-chave é analisando conteúdos da concorrência e verificando a densidade de determinadas palavras-chave.

Um grande indicativo, dentro das estratégias de SEO, é observar as palavras-chave mais repetidas dentro do conteúdo. Para facilitar essa análise da densidade de palavras-chave, o WordCounter pode ser um ótimo aliado.

Além da densidade, essa ferramenta também analisa a quantidade de parágrafos, número de frases, tempo de leitura e tempo de leitura em voz alta.

Fazer uma boa pesquisa de palavras-chave é um diferencial

Durante o texto, trouxemos a importância do uso estratégico das palavras-chave dentro do universo do marketing digital. Além de trazer mais visibilidade para o seu site, este pode ser o diferencial entre o sucesso ou fracasso de uma campanha. 

O SEO é a melhor forma de fazer com que a sua marca seja vista por mais pessoas sem precisar investir nas plataformas de anúncio, que estão cada vez mais caras. Por isso, uma boa pesquisa de palavras-chave é essencial

Ao seguir as orientações deste guia da Conversion, o seu processo de pesquisa de palavras-chave será muito mais assertivo. Com isso, o seu site vai atrair as pessoas certas no momento certo para consumir o conteúdo disponível em seu site.

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https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/27/como-escolher-as-melhores-palavra-chave-para-otimizar-seu-conteudo/feed/ 0
Guia Definitivo para SEO Internacional: melhores práticas em 2025 https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/27/guia-definitivo-para-seo-internacional-melhores-praticas-em-2025/ https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/27/guia-definitivo-para-seo-internacional-melhores-praticas-em-2025/#respond Thu, 27 Feb 2025 00:40:46 +0000 https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/?p=43 SEO Internacional são técnicas de otimização voltadas para aumentar a visibilidade de um site em resultados de busca de diversos países, considerando fatores como idioma, cultura e região.

Expandir sua presença digital para além das fronteiras do seu país pode ser um passo decisivo para aumentar o alcance do seu negócio. É nesse cenário que entra o SEO internacional!

Em projetos que visam operar em diversos países ou atender pessoas que falam outras línguas, o SEO internacional vai garantir que seu site apareça nos resultados de busca. Afinal, concorrência e palavras-chave podem variar bastante de um mercado para outro. Continue a leitura para saber mais!

Para que serve o SEO Internacional?

O SEO Internacional tem como objetivo otimizar sites e conteúdos de modo que eles tenham um melhor posicionamento nos mecanismos de busca em diferentes países e idiomas.

Assim, podemos dizer que investir em SEO Internacional abre novas oportunidades para construção de relacionamento com clientes globais, melhora a experiência do usuário em diferentes regiões e ainda permite estabelecer autoridade no seu segmento.

Como construir uma estratégia de SEO Internacional

Investir em SEO Internacional exige atenção para garantir a construção de uma estratégia sólida e que tenha bons frutos. A seguir, confira os principais pontos para começar a construir a sua: 

Use hreflang

Nossa principal recomendação para você que deseja construir uma estratégia de SEO internacional é especificar o atributo hreflang. Isso porque o uso correto do atributo hreflang é fundamental para indicar aos mecanismos de busca qual versão de conteúdo deve ser exibida para cada idioma ou região específica. 

Imagine a situação: o seu site tem versões em português, inglês e espanhol. Quando o usuário fizer uma busca e abrir uma página do seu site, é o atributo que vai identificar qual idioma apresentar ao usuário, baseado na sua localização.

Outro ponto que vale destacar é que o atributo hreflang reduz problemas de duplicação e redirecionamentos incorretos numa estratégia de SEO internacional. Não se esqueça dele!

Defina seu público-alvo

Antes de começar a produzir conteúdo em outras línguas, entenda: será necessário mergulhar na cultura, forma de comunicação e os hábitos de consumo do seu público-alvo internacional. 

Só assim você garante que as estratégias de SEO atendam às expectativas dos usuários e estejam alinhadas com seus valores e interesses. 

Analise a sua concorrência

Nós sempre recomendamos realizar uma análise da concorrência voltado para a estratégia do canal orgânico, e no cenário de internacionalização do seu negócio, este é um ótimo ponto de partida da sua estratégia.

Ao analisar os concorrentes, olhe para as estratégias de conteúdo, links internos e, se possível, avalie até mesmo a estrutura técnica de seus sites para entender o que gera bons resultados.

Faça pesquisa de palavras-chave

Palavras-chave que funcionam em um idioma podem não trazer o mesmo resultado em outro. Por isso, recomendamos o uso de ferramentas específicas, como Semrush e Ahrefs, para analisar termos de pesquisa no idioma desejado e não deixar de considerar variações regionais.

Lembre-se que a escolha adequada das palavras-chave influencia diretamente no posicionamento do seu site e na atração de tráfego qualificado. Então, investir tempo nessa pesquisa aumenta as chances de criar conteúdos que gerem identificação com as dores do público-alvo internacional.

Escreva conteúdo útil e de qualidade

Publicar conteúdos de qualidade é a base de qualquer estratégia de SEO. Em um cenário internacional, isso significa produzir materiais que façam sentido para pessoas de diferentes culturas, prezando pela clareza e pelo respeito às variações linguísticas.

Sabemos que parece um pouco abstrato a ideia de criar um conteúdo “útil e de qualidade”,  então vamos compartilhar abaixo perguntas que o próprio Google listou como importantes para entender se você está no caminho certo:

  • Você tem um público-alvo que acharia o conteúdo útil se chegasse diretamente a ele?
  • Seu conteúdo demonstra expertise e um profundo conhecimento (por exemplo, experiência de ter realmente usado um produto ou serviço ou visitado um lugar)?
  • Seu site tem um propósito ou foco principal?
  • Depois de ler seu conteúdo, alguém sairá sentindo que aprendeu o suficiente sobre um tópico para ajudar a atingir seu objetivo?
  • Alguém lendo seu conteúdo terá a sensação de ter tido uma experiência satisfatória?
  • Você está levando em consideração as orientações para os Core Updates e Product Reviews Updates?

Se quiser saber mais, escrevemos um artigo sobre conteúdo útil que pode te ajudar!

Tenha um site mobile friendly

Segundo o Think With Google, o buscador é responsável por mais de 90% das buscas em dispositivos móveis no Brasil. E isso não é nenhuma surpresa, considerando que celulares estão presentes diariamente na nossa rotina.

Em outros países, o cenário é similar. Por isso, garantir que seu site funcione nesses dispositivos é uma obrigação que, caso não seja seguida, pode custar caro aos seus resultados, principalmente numa estratégia de SEO internacional.

Construa uma estratégia de link building

construção de links de qualidade de sites relevantes na sua estratégia de SEO Internacional aumenta a autoridade do seu domínio nos principais buscadores.

Na Conversion, acreditamos que o Digital PR seja a melhor estratégia de link building, pois seu objetivo é aumentar a visibilidade online de uma marca através da construção de relacionamentos com jornalistas e portais.

Um bom link building não apenas eleva sua credibilidade internacional, mas também ajuda na descoberta e indexação de páginas em novos mercados. Quando realizada de maneira estratégica, essa prática reforça a confiança do público e contribui para um crescimento sustentável de visitas orgânicas.

Acompanhe os resultados

A estratégia de SEO internacional não acaba com a publicação dos conteúdos; muito pelo contrário, é necessário monitorar o desempenho de cada versão do site para garantir que os resultados estão chegando.

Neste cenário, métricas como posição nos resultados, taxa de cliques e comportamento do usuário podem te ajudar a identificar problemas ou oportunidades.

Ao manter um ciclo contínuo de análise e otimização, você assegura que seu site se adapte às mudanças de mercado e se mantenha competitivo em diferentes países.

O que não fazer na sua estratégia de SEO internacional

Você pode se sentir atraído pelo baixo custo de aquisição de links em determinados países, como o Brasil, onde blogs de nicho cobram cerca de 60 ou 70 dólares por backlink, enquanto na Alemanha e na França esses valores partem de 300 euros.

No entanto, embora a diferença de preço pareça vantajosa, é importante considerar a qualidade e a segurança a longo prazo antes de investir em backlinks.

Conforme a Conversion já destacou no eBook sobre SEO no Brasil, vale reforçar: em estratégias de SEO locais ou internacionais, não é recomendado práticas como troca de links, publicação de guest posts em larga escala ou compra direta de backlinks de blogs de nicho pré-existentes.

Essas táticas podem até trazer ganhos imediatos, mas são de curta duração e podem gerar penalizações sérias ao site, já que se tratam de black hat.

Um exemplo de crescimento exponencial no universo digital é o ChatGPT. Em apenas dois meses, a ferramenta de inteligência artificial ultrapassou a marca de 100 milhões de usuários, atingindo esse número ainda mais rapidamente que o TikTok (9 meses), o Instagram (30 meses) ou o Spotify (55 meses).

Para saber mais sobre o assunto, recomendo o conteúdo do Diego Ivo sobre link building internacional.

Aspectos técnicos do SEO Internacional

Além da estratégia, ao fazer SEO Internacional é necessário prestar atenção em alguns pontos relacionados à parte técnica do site. Isso porque, como uma nova versão do site é criada, todo cuidado é pouco:

Estrutura do site

É comum surgir a dúvida de qual estrutura de site adotar ao expandir para diversos países e idiomas. Embora não exista uma fórmula exata para garantir que uma única abordagem ofereça mais benefícios de SEO, é certo que escolher o tipo de domínio correto pode melhorar a taxa de rastreamento e favorecer uma distribuição equilibrada de autoridade para as URLs internacionais.

No caso do uso de subdomínios, vale lembrar que a equipe de TI precisará gerenciar múltiplos certificados HTTPS. Quanto mais subdomínios forem criados, maior será a demanda por recursos técnicos e financeiros para manter tudo atualizado e seguro.

As subpastas, por outro lado, dependem da capacidade do seu CMS de oferecer flexibilidade e escalabilidade para publicar conteúdo em diferentes idiomas. Um ponto positivo é que basta um único arquivo robots.txt para o site inteiro, além de ser possível centralizar os sitemaps em um só local.

Tanto as subpastas quanto os subdomínios podem ser adicionados ao Google Search Console como propriedades no nível de domínio, o que facilita o monitoramento.

Outra opção é apostar em ccTLDs (Country Code Top-Level Domains), ou seja, domínios específicos para cada país (.com.br, .de, .fr, etc.). 

Desde que haja recursos, planejamento adequado e uma boa gestão de conteúdo, usar um ccTLD para cada região pode ser tão eficiente quanto outras abordagens. No entanto, é importante ressaltar que a escolha de um ccTLD reflete apenas o local geográfico para o qual o site pretende direcionar conteúdo — não há restrição quanto ao idioma a ser utilizado ali.

Parametrização das versões

Em projetos de SEO internacional, você precisa indicar de maneira clara aos mecanismos de busca e aos usuários qual a versão do conteúdo destinada a cada idioma ou região.

Neste ponto, a boa prática é utilizar atributos como hreflang, como já mencionamos no artigo. Mas indo além, definir parâmetros específicos para cada conjunto de URLs ajuda a manter a organização interna e as URLs amigáveis. 

Com a parametrização das versões, você e sua equipe poderão aplicar configurações personalizadas para redirecionar o público para a versão certa do site, levando em conta fatores como idioma do navegador, IP de origem ou até preferências linguísticas selecionadas manualmente pelo usuário.

Rastreamento e análise

Depois de definir a estrutura e a parametrização, recomendamos que você coloque uma etapa para monitorar como o site se comporta em cada mercado no seu checklist de SEO internacional. 

Como primeiro passo, você deve configurar corretamente ferramentas de análise, como o Google Analytics 4, para mensurar o desempenho de cada seção do site nas diferentes localidades e idiomas.

Subdomínios

Neste caso, normalmente se separam as análises em diferentes propriedades, o que exige alternar entre elas. Em alguns casos, implementam-se duas tags de acompanhamento.

Subpastas

Com as subpastas, é possível criar várias visualizações dentro de uma mesma propriedade no GA4. Isso simplifica a análise, pois você pode filtrar URLs com base em “página de destino” e “contém” para cada idioma, mantendo tudo em uma única interface.

ccTLD

Ao trabalhar com vários domínios distintos, a configuração de rastreamento no GA deve ser feita manualmente ou por meio do painel de administração. Este conteúdo do Google pode te ajudar nisso.

Parâmetros

O uso de parâmetros para identificar e separar versões do site requer conhecimento avançado em GA4 e implementação de JavaScript personalizado. 

Além disso, existe o risco de perda de dados, pois nem todos os parâmetros são coletados em 100% das visitas, o que pode afetar a precisão das métricas.

Criação de conteúdo internacional

Ok, chegou o momento de iniciar a produção de conteúdo internacional. No entanto, mais do que apenas traduzir textos, é preciso considerar nuances linguísticas, preferências do público local e, principalmente, a cultura de cada região.

Equipe editorial

Em um cenário perfeito, você contaria com recursos suficientes para manter uma redação robusta, semelhante à de grandes jornais internacionais. Mas, no mundo real, o desafio é equilibrar o investimento disponível com a necessidade de produzir conteúdo de qualidade.

É aqui que entra o papel do Global Content Manager, responsável por configurar as plataformas de publicação, definir prazos e desenvolver um plano editorial em conjunto com o time de SEO.

Depois de estabelecer a base estratégica, é hora de decidir a frequência de publicação. Para dar conta disso, o Global Content Manager pode contratar autores locais — profissionais que conheçam o idioma e a cultura dos países que a empresa deseja alcançar.

Assim, o conteúdo produzido ganha autenticidade, aumentando suas chances de engajamento com o público em cada região.

2. Sazonalidade

Nem todas as datas comemorativas são celebradas mundialmente na mesma época. 

No Brasil, Estados Unidos e Alemanha, por exemplo, o Dia das Mães acontece no segundo domingo de maio, mas na Argentina é no terceiro domingo de outubro, e na França pode cair no último domingo de maio ou no primeiro domingo de junho.

Um bom exemplo é o Dia das Mães que aconteceu na Alemanha, em 2022. A data comemorativa caiu no dia 8 de maio, e a palavra-chave mais pesquisada por quem desejava homenagear suas mães era “Blumen”, que significa “Flores” em alemão:

3. Cultura

Cada região do mundo tem particularidades que vão além de datas comemorativas, abrangendo aspectos como danças, gastronomia, moda e paisagens.

Essa riqueza cultural desperta a curiosidade de muitos viajantes em potencial, que buscam referências sobre hábitos e tradições antes de partir rumo a um novo destino. Para marcas que desejam se conectar com essas pessoas, contar com uma presença digital adaptada à realidade de cada país é crucial.

Como já mencionado, uma boa prática para ressaltar esses traços culturais é contar com uma equipe de autores locais, sendo cada um responsável por produzir conteúdo em sua língua nativa.

4. Conteúdo localizado

Quando o volume de publicações cresce, pode ser tentador recorrer a ferramentas de tradução automática para agilizar processos. 

Porém, é fundamental entender que criar conteúdo localizado vai além de simplesmente traduzir um texto de um idioma para outro: envolve adaptar expressões, referências culturais e até mesmo formatos de data e moeda.

Conforme já declarado por Matt Cutts, do Google, textos traduzidos de forma mecânica não oferecem a mesma qualidade de um conteúdo original. Além disso, com atualização voltada para conteúdos úteis, esse cuidado se torna ainda mais relevante.

O ideal é desenvolver novos artigos ou investir em revisores e tradutores especializados, garantindo que seu conteúdo mantenha consistência, relevância e um toque humano que faz toda a diferença para o usuário final.

https://youtube.com/watch?v=GyWx31GeQWY%3Ffeature%3Doembed%26enablejsapi%3D1%26origin%3Dhttps%3A

Porta de entrada para o crescimento da sua marca

O SEO internacional oferece oportunidades valiosas para quem deseja expandir fronteiras no universo digital. Criar conteúdos relevantes e bem localizados, estruturar adequadamente o site e gerenciar com cuidado cada versão para idiomas e países distintos são pilares essenciais para conquistar uma presença consistente no exterior.

Ao alinhar estratégias de palavras-chave com as necessidades e costumes locais, você pode construir mais autoridade para o seu site, atrair novos públicos e fortalecer a imagem da marca em múltiplos mercados.Por fim, investir em SEO Internacional é um passo estratégico para empresas que buscam crescimento global, pois permite ganhar visibilidade onde realmente importa: no topo dos resultados de pesquisa de usuários de diferentes partes do mundo.

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https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/27/guia-definitivo-para-seo-internacional-melhores-praticas-em-2025/feed/ 0
SEO para WordPress: como otimizar o seu site e melhores plugins https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/27/seo-para-wordpress-como-otimizar-o-seu-site-e-melhores-plugins/ https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/27/seo-para-wordpress-como-otimizar-o-seu-site-e-melhores-plugins/#respond Thu, 27 Feb 2025 00:36:58 +0000 https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/?p=28 SEO, ou Search Engine Optimization, são técnicas e estratégias para melhorar o posicionamento de sites nos mecanismos de busca. Aplicadas ao WordPress, elas ajudam a destacar e aumentar a relevância das páginas de um site.

Hoje em dia, é praticamente impossível trabalhar com Marketing Digital sem conhecer o WordPress. Afinal, a plataforma já está consolidada como principal CMS do mercado, e é utilizada por empresas grandes, pequenas e até pessoas físicas.

Parte do sucesso da plataforma se deve à sua facilidade de uso e os inúmeros plugins disponíveis, que oferecem a solução sob medida para praticamente qualquer necessidade, incluindo SEO.

Por isso, saber usar o WordPress para SEO é o diferencial para alcançar melhores resultados, assim como aumentar o tráfego orgânico do site.

Como configurar o SEO para WordPress?

Configurar o seu WordPress é o primeiro passo para garantir o sucesso da sua estratégia de SEO. Para isso, você vai precisar:

1. Escolha um tema para o seu site

Você comprou um domínio e está com o servidor configurado, e agora? Chegou a parte mais importante: escolher tema para o seu site. 

Se a sua empresa não tiver um desenvolvedor e designer que possam construir um layout para o site, a nossa dica é procurar por temas gratuitos diretamente no diretório do WordPress.  

Se preferir investir num tema pago, recomendamos procurar no Theme Forest. São milhares de temas disponíveis e à venda em dólar, e você pode filtrar de acordo com as necessidades do seu site.

Quando estiver procurando por temas, leia tudo com atenção e confira as avaliações para garantir que o tema tenha um código bem estruturado, seja compatível com os principais navegadores e siga as boas práticas de desenvolvimento web.

Confira também se o tema oferece opções de personalização que permitam inserir heading tags (H1, H2, H3, etc) de forma adequada, configurar menus e widgets com facilidade.

2. Instale um plugin de SEO

O WordPress conta com diversos plugins de SEO que são uma mão na roda. Essas ferramentas fornecem recursos para configurar títulos, meta tags, sitemaps, análise de palavras-chave, entre outros.

Entre os plugins mais conhecidos para SEO, estão o Yoast SEO e o Rank Math. Eles fornecem painel intuitivo e bons relatórios, mesmo na versão gratuita, e também dão dicas para melhorar o conteúdo e a otimização de palavras-chave.

A dica aqui é seguir o passo a passo no momento de configurar o seu plugin. Muitos problemas no WordPress surgem a partir de plugins, por isso vale a pena dedicar um tempo extra nas instalações.

3. Configure títulos e meta descrições

Para otimizar o SEO On-page, títulos e meta descrições são os pontos de partida, afinal, ambos são responsáveis por atrair o usuário entre os milhares de resultados de busca. 

Para criar títulos e meta descrições atraentes, tente ser claro e objetivo, mas sem deixar a criatividade de lado. Lembre-se que, dependendo da página, a concorrência é grande e se destacar pode ser difícil. No blog da Conversion, você pode conferir dicas de como otimizar os títulos SEO dos seus conteúdos.

4. Crie o seu sitemap

sitemap é um arquivo que lista todas as páginas, posts e outros tipos de conteúdo do seu site. Por isso, ter um sitemap bem estruturado garante que as páginas mais importantes não fiquem de fora do índice do Google. 

A maioria dos plugins de SEO, como o Yoast SEO e Rank Math, geram automaticamente um sitemap XML para o site WordPress. O arquivo também é atualizado sempre que você cria ou altera páginas.

Aproveite o momento e crie a sua conta no Google Search Console. Com tudo configurado, submeta o seu sitemap para garantir que o Google tenha conhecimento das atualizações no seu site e possa rastrear o conteúdo mais rapidamente.

5. Habilite links permanentes

Os links permanentes mantém a organização e a estrutura de navegação do seu site. Para habilitar os links permanentes no WordPress é bem fácil. No painel, acesse o menu “Configurações” >  “Links Permanentes”. 

Depois é escolher uma estrutura que inclua o título do post:

Na Conversion, nós indicamos não utilizar a estrutura padrão, que geralmente inclui parâmetros pouco intuitivos aos usuários.

Na imagem, a tela do WordPress para habilitar os links permanentes.

6. Tenha URLs amigáveis

As URLs amigáveis são aqueles links que apenas com a “leitura” sabemos do que se tratam. Assim, ao invés de apresentar sequências de números ou códigos, uma URL amigável inclui palavras-chave que descrevem o tópico do post ou da página.

Como otimizar o SEO On-Page para WordPress

Agora que você já sabe como configurar o SEO para WordPress, vamos falar sobre otimização de SEO On-Page, ou seja, as otimizações que podem ser implementadas em uma página e estão visíveis ao usuário.

Escolha de palavras-chave

pesquisa de palavras-chave é o ponto de partida para uma boa estratégia de SEO On-Page. Neste momento, ferramentas como Google Keyword Planner, Ubersuggest e SEMrush podem ajudar na busca de palavras-chave estratégicas para o seu negócio, assim como entender o volume de busca e concorrência de cada uma delas.

Priorize palavras-chave relevantes para seu nicho e que estejam alinhadas ao que seu conteúdo de fato entrega. Não adianta escolher termos genéricos ou muito competitivos se eles não refletem a proposta da sua página, e do seu site, ou se distanciam do que o usuário busca.

Use as palavras-chave em títulos e subtítulos

Os títulos (H1) e subtítulos (H2, H3, etc.) ajudam a organizar a sua página para os visitantes. As heading tags também indicam aos mecanismos de busca quais são os pontos mais importantes do texto. 

Por isso, a nossa recomendação é sempre incluir a palavra-chave principal no título e, se possível, repetir a palavra-chave ou variações nos subtítulos.

Mas cuidado! A estrutura hierárquica dos títulos deve fazer sentido. Para saber mais sobre o assunto, leia o artigo sobre heading tags da Conversion.

Coloque textos alternativos nas imagens

Vamos aos fatos: imagens são elementos importantes para enriquecer o conteúdo, e muito valiosas para impulsionar o SEO On-Page. Mas ao optar por usar imagens, é fundamental inserir textos alternativos (alt text), ou seja, escrever uma pequena descrição de cada imagem. 

Isso porque o texto alternativo ajuda os buscadores a entenderem sobre o que é a imagem, além de ser essencial para a acessibilidade de pessoas com deficiência visual. E sabe o melhor? Você pode gerar textos alternativos de forma fácil, e até mesmo em lote, usando a nova ferramenta gratuita da Conversion!

Tenha links internos

Os links internos são aqueles links que apontam para páginas em um mesmo site. Eles são úteis para guiar o usuário a conteúdos relacionados, ajudando no tempo de permanência no site e aumentando a autoridade entre diferentes páginas do site.

Na criação de links internos, outro ponto importante é se atentar aos textos dos links, também conhecido como texto âncora (anchor texts)

Neste sentido, não use termos genéricos como “clique aqui”. Na Conversion, criamos textos âncoras com a palavra-chave do assunto abordado na página de destino. Dessa forma, reforçamos a relevância do conteúdo tanto para o usuário quanto para o Google.

Escreva conteúdos relevantes e atualizados

Criar conteúdo de qualidade é o núcleo de qualquer estratégia de SEO On-Page, e algo que o próprio Google reforça há anos.

Por isso, entendemos que investir em textos aprofundados, que respondam às dúvidas do público e ofereçam informações úteis são a chave para ter páginas bem ranqueadas.

Afinal, quanto mais completo e bem estruturado for o conteúdo, maior a probabilidade de conquistar boas posições nos resultados de busca.

A nossa recomendação, que está sempre em palestras de SEO, é realizar atualizações com frequência nos conteúdos do seu site. Além disso, é válido aproveitar o momento para verificar a consistência de títulos, subtítulos e meta descrições, além de corrigir possíveis links quebrados.

Otimize a página para dispositivos móveis

De acordo com o Google, mais de 50% das buscas são realizadas através de dispositivos móveis. Por este motivo, a otimização para celulares não é mais um diferencial, e sim uma exigência para quem quer ranquear bem. 

A dica é ter KPIs com acompanhamento semanal ou mensal para verificar como anda a performance das páginas. Para isso, você pode usar PageSpeed Insights, que é uma opção gratuita.

Lembre-se que o Google prioriza sites responsivos, ou seja, aqueles que se ajustam automaticamente a diferentes tamanhos de tela.

Confira a densidade de palavras-chave

densidade de palavras-chave é proporção de vezes que um termo específico aparece em um conteúdo, comparado ao total de palavras do texto. Apesar de não existir uma regra fixa, recomenda-se manter algo entre 1% a 3% do total de palavras, dependendo do contexto. O importante é que o uso seja natural e não atrapalhe a compreensão do conteúdo.

Para evitar a repetição, você pode pedir para as pessoas responsáveis pelo conteúdo que utilizem sinônimos e palavras relacionadas. Isso enriquece o texto e ajuda os mecanismos de busca a relacionarem seu conteúdo a uma gama maior de resultados, principalmente no momento atual, onde várias plataformas com IA estão chegando no mercado.

Como otimizar o SEO Off-Page para WordPress

SEO Off-Page são as técnicas aplicadas fora do seu site para melhorar a posição das páginas (domínio, subdomínios e subdiretórios) nos mecanismos de busca. 

A seguir, confira como otimizar no WordPress:

Construa backlinks

Os backlinks são considerados “votos de confiança” pelos mecanismos de busca

É aqui que entra a construção de uma estratégia de link building, principalmente aquelas que fazem uso de Digital PR — o que nós defendemos na Conversion. 

Isso porque deve-se focar na qualidade dos links, o que acontece numa estratégia que visa a construção de relacionamentos duradouros com a imprensa.

Já táticas como troca de links e guest post são ultrapassadas, por vezes até consideradas black hat pelo Google.

Engajamento em redes sociais

O engajamento em redes sociais desempenha um papel significativo no SEO Off-Page, pois aumenta a visibilidade do seu conteúdo e atrai mais visitantes para o seu site. Mas, vale lembrar, esses visitantes não são considerados de tráfego orgânico

Plataformas como Instagram, X e LinkedIn permitem que você compartilhe o link dos seus conteúdos, interaja com o público e amplie o alcance da sua marca.

Presença em diretórios locais

A última dica vai para negócios que atendem um público geograficamente específico.

Neste contexto, os diretórios fazem um papel importante na estratégia Off-Page: oferecem um local onde empresas e profissionais podem listar suas informações de contato, serviços oferecidos e outros detalhes relevantes. Isso pode ajudar MUITO na hora de ser encontrado numa pesquisa!

Entre os exemplos de diretório, temos o Google Meu Negócio, plataforma em que você pode preencher todas as informações relevantes da sua empresa, e o Reclame Aqui, site em que o usuário pode conferir a reputação de negócios físicos ou on-line.

Dicas de SEO técnico para WordPress

SEO técnico é a base que sustenta toda a estratégia de otimização de um site. Afinal, garante que os mecanismos de busca possam rastrear, indexar e interpretar corretamente o conteúdo. 

Siga as dicas para que seu site alcance o potencial máximo:

Escolha uma boa hospedagem

Um servidor rápido e confiável garante que as páginas carreguem rapidamente, o que é um fator importante para o ranqueamento nos mecanismos de busca e para a experiência do usuário. 

Na hora de pesquisar e escolher uma hospedagem, considere aspectos como suporte técnico, segurança, escalabilidade e localização dos servidores. Entre as plataformas mais famosas, estão o Hostgator e Hostinger, que são boas opções para quem está começando.

Instale um certificado SSL

O Certificado SSL (Secure Socket Layer) garante a segurança das informações trocadas entre o servidor e os visitantes do seu site. 

Além de proteger dados sensíveis, como senhas e informações pessoais, o SSL também pode ser considerado um fator de ranqueamento para o Google, já que o buscador prioriza sites seguros nos resultados de busca.

A maioria dos provedores de hospedagem oferecem integração fácil com certificados, permitindo que você ative o HTTPS em poucos cliques.

Verifique as configurações de visibilidade

Você precisa garantir que o seu site esteja acessível para os robôs de busca para que ele possa ser indexado. No seu WordPress, verifique se a opção “Desencorajar os motores de busca de indexar este site” está desativada em “Configurações”, e depois em “Leitura”.

Outra dica é usar o Google Search Console para monitorar a indexação do seu site e identificar possíveis bloqueios ou problemas que possam impedir a correta indexação. 

Utilize breadcrumbs nas páginas

Os breadcrumbs — carinhosamente apelidados de “migalhas de pão” — são elementos de navegação que mostram a hierarquia e a localização atual do usuário dentro do site. 

Eles melhoram a usabilidade, pois permitem que os visitantes entendam facilmente a estrutura do site e naveguem de forma mais eficiente, afinal, indicam onde o visitante está enquanto acessa o seu site.

Os breadcrumbs podem ser configurados no momento de personalizar o layout do site, assim como na criação dos links permanentes, que já foi mencionado neste artigo.

Cuidado com a canibalização

A canibalização de palavras-chave acontece quando múltiplas páginas do mesmo site competem pela mesma palavra-chave nos mecanismos de busca. 

Isso é prejudicial porque, tendo muitas páginas com uma mesma palavra-chave, a autoridade de cada página pode ser diluída e prejudicar o ranqueamento geral do site. Além disso, os  mecanismos de busca podem ter dificuldade em determinar qual página é a mais relevante para determinada consulta.

Por isso, nós recomendamos que o seu negócio ou site possua um documento ou planilha com todas as palavras-chave trabalhadas na estratégia. Só lembre de verificar com frequência para retirar termos duplicados.

Implemente dados estruturados

Os dados estruturados são informações adicionadas ao código do seu site que ajudam os mecanismos de busca a entenderem melhor o conteúdo e o contexto das páginas.

No WordPress, você pode implementar dados estruturados utilizando plugins como Schema Pro, Yoast SEO ou Rank Math, que oferecem funcionalidades para adicionar dados estruturados de forma fácil e eficiente. 

Faça o redirecionamento de URLs antigas

Sempre que excluir alguma página ou mudar a URL, é necessário criar um redirecionamento. Essa prática mantém a integridade da estratégia de SEO quando há mudanças na estrutura do site, como a remoção ou renomeação de páginas. Isso evita erros 404 e preserva a autoridade da página original.

No WordPress, você pode usar plugins como Redirection ou Yoast SEO, que facilitam a criação e o gerenciamento de redirecionamentos 301.

Melhores plugins de SEO para WordPress

Chegou o momento tão esperado: a lista de plugins de SEO para WordPress!

Mas antes, atenção: recomendamos que sites no WordPress tenham um único plugin para cada funcionalidade específica. A utilização de múltiplos plugins que desempenham as mesmas tarefas (como Rank Math e Yoast SEO) pode gerar conflitos e comprometer o desempenho do seu site.

Rank Math

Rank Math é um dos plugins de SEO mais completos e populares para WordPress, e também o plugin que utilizamos no site da Conversion. 

Ele integra-se facilmente com o Google Search Console, suporta rich snippets e fornece análise detalhada de palavras-chave, além das funcionalidades clássicas de plugin de SEO.

Yoast SEO

Yoast SEO é um dos plugins mais renomados e utilizados no WordPress, conhecido por sua eficácia na otimização de sites para os mecanismos de busca. Ele oferece análise de conteúdo, gestão de meta tags e geração automática de sitemaps XML. 

É uma alternativa ao Rank Math.

Redirection

O plugin Redirection faz o gerenciamento de redirecionamentos 301 e monitorar erros 404 no WordPress. Ele plugin permite criar e gerenciar redirecionamentos de forma simples.

Caso você opte pelo Rank Math, ele se torna desnecessário.

Broken Link Checker

Broken Link Checker é um plugin que garante que todos os links do seu site estejam funcionando corretamente. Ele verifica automaticamente o seu site em busca de links quebrados, tanto internos quanto externos, e alerta você para que possa corrigir ou remover esses links rapidamente.

WP Rocket

WP Rocket é um dos melhores plugins de cache para WordPress, focado em melhorar a velocidade de carregamento do site. 

Ele implementa técnicas avançadas de cache, como pré-carregamento de cache e compressão de arquivos, além de permitir a minificação e a combinação de CSS e JavaScript.

LiteSpeed Cache

Outra opção ao WP Rocket, o LiteSpeed Cache é um plugin de cache que oferece várias funcionalidades para otimizar a performance e o SEO do seu WordPress. Também inclui ferramentas para otimização de imagens e minificação de arquivos CSS, JavaScript e HTML.

Akismet

Akismet combate spam em comentários e formulários de contato no WordPress. Ele verifica automaticamente todos os comentários e envios de formulários contra uma base de dados global de spam, filtrando conteúdos indesejados e protegendo seu site de possíveis abusos.

SEO Optimized Images

SEO Optimized Images é um plugin focado em otimizar as imagens do seu site para melhorar o SEO e a performance geral. Ele otimiza automaticamente as imagens carregadas, reduzindo o tamanho dos arquivos sem comprometer a qualidade visual.

Se você tem muitas imagens no seu site, vale a pena considerá-lo.

WPtouch

WPtouch transforma o site WordPress em uma versão mobile otimizada, melhorando a usabilidade em dispositivos móveis e contribuindo para o SEO em dispositivos móveis. 

Link Whisper

Link Whisper é um plugin avançado para gestão de links internos no WordPress, projetado para melhorar a estrutura de links do seu site. Ele sugere automaticamente links internos no editor do WordPress, o que facilita — e muito — o trabalho da pessoa redatora.

SEO é com a Conversion

Fazer SEO pode ser uma tarefa complicada, mas graças à flexibilidade e aos plugins disponíveis no WordPress, criar um site e otimizar as páginas para os mecanismos de busca torna-se mais fácil.

Ainda sim, é essencial estudar as boas práticas de SEO e contar profissionais especializados — que você encontra na Conversion! — para construir uma estratégia forte e que garanta o crescimento saudável da sua empresa na internet.

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https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/27/seo-para-wordpress-como-otimizar-o-seu-site-e-melhores-plugins/feed/ 0
E-commerce no Brasil: conheça os principais dados, o market share, o crescimento e as principais estatísticas, com atualização mensal! https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/e-commerce-no-brasil-conheca-os-principais-dados-o-market-share-o-crescimento-e-as-principais-estatisticas-com-atualizacao-mensal/ https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/e-commerce-no-brasil-conheca-os-principais-dados-o-market-share-o-crescimento-e-as-principais-estatisticas-com-atualizacao-mensal/#respond Thu, 27 Feb 2025 00:55:10 +0000 https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/?p=88 Nova edição do Relatório Setores do E-commerce no Brasil! Seu objetivo é entregar uma visão mais clara e abrangente de desempenho dos e-commerces no Brasil. Confira os principais destaques e análises do mês.

Turismo cresce pelo 5º mês consecutivo e dezembro é o segundo melhor mês do ano para o setor 

Dezembro é conhecido por ser um dos meses mais desafiadores do ano para o e-commerce, por se tratar do mês pós Black Friday e pela quantidade de pessoas e empresas já saindo de férias. Apesar disso, alguns setores cresceram em relação ao mês de novembro.

Turismo apresenta quinto mês consecutivo de crescimento 

Este foi o quinto mês consecutivo de crescimento do setor de turismo, com aumento de 4,2%. Dezembro foi o segundo melhor mês do ano para o setor, atrás apenas de janeiro de 2024.

Dentro do setor, a Airbnb apresentou um crescimento de 7,7% e ultrapassou a Latam pela primeira vez para assumir o segundo lugar. O crescimento da Airbnb foi um dos grandes destaques do setor de turismo em 2024, chegando aos 36,7% na comparação com 2023.

Além do sucesso do Airbnb, Click Bus, Quero Passagem e Localiza também tiveram crescimentos de 32%, 31,2% e 9%, respectivamente, em relação ao mês anterior. As três empresas foram as que mais cresceram no setor, ajudando o Turismo a ter mais um mês positivo.

Os outros setores que apresentaram crescimento em dezembro foram Calçados, Presentes & Flores e Infantil

Calçados crescem 5,7% e têm o melhor mês de 2024

O setor passou por um crescimento geral de 5,7% no mês de dezembro, se tornando o melhor mês do ano.  A Havaianas foi o grande destaque, com um crescimento mensal de 59,6% nos acessos web, ultrapassando a Arezzo pela primeira vez desde 2020 e assumindo a primeira posição. 

Quando consideramos os dados de aplicativos, a Arezzo mantém a primeira posição, uma vez que a empresa domina 94,6% do tráfego de aplicativos no setor. Fechando o Top 10, Ana Capri subiu uma posição e ficou no terceiro lugar do setor.

Dica: receba o relatório completo mensalmente em seu e-mail. Acesse aqui.

Apesar de mecanismos de busca serem a fonte de tráfego mais importante, deve haver um complemento entre orgânico e pago

A participação em nosso relatório e rankings é feita a partir do volume estimado de audiência dos sites, conforme metodologia que apresentamos. A audiência, por sua vez, é composta de canais de tráfego que enviam visitantes para cada e-commerce. A principal forma de entrada é o chamado “tráfego direto”, que acontece quando o consumidor digita o endereço da loja diretamente no navegador.

Logo em seguida, o tráfego de busca orgânica (26,1%) e busca paga (18,2%) vêm respectivamente na segunda e terceira posição. Podemos dizer que as buscas são o mais importante canal para o e-commerce, porque elas revelam a intenção do consumidor e canalizam a demanda para as lojas virtuais. Inclusive, nas próprias lojas virtuais, o buscador é fundamental.

E, acima de tudo, o importante é proporcionar uma excelente experiência do usuário, fazendo com que o seu visitante queira gastar tempo navegando em seu site, garantindo uma probabilidade maior de retorno. Este é, aliás, o princípio do SEO Experience, a nova geração de otimização de sites.

Além de tráfego e boa experiência, é importante ter um mix de produtos robusto em seu nicho, precificação competitiva, frete rápido e ser uma marca amada pelos consumidores. Fácil?

Certamente não, mas a oportunidade está aberta a todos!

Dica: receba o relatório completo mensalmente em seu e-mail. Acesse aqui.

Quer a sua marca lembrada e no topo dos mecanismos de buscaEntre em contato com a Conversion e converse com um dos nossos consultores.

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Ranking de E-commerce: descubra quais são as 10 maiores lojas virtuais do Brasil https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/ranking-de-e-commerce-descubra-quais-sao-as-10-maiores-lojas-virtuais-do-brasil/ https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/ranking-de-e-commerce-descubra-quais-sao-as-10-maiores-lojas-virtuais-do-brasil/#respond Thu, 27 Feb 2025 00:54:29 +0000 https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/?p=84 Publicamos com exclusividade no Relatório Setores do E-commerce os rankings dos maiores players de cada categoria de consumo. Confira, agora, quem são os 10 maiores de todo o país.

Dica: receba o relatório completo mensalmente em seu e-mail. Acesse aqui.

Turismo cresce pelo 5º mês consecutivo e dezembro é o segundo melhor mês do ano para o setor

Dezembro é conhecido por ser um dos meses mais desafiadores do ano para o e-commerce, por se tratar do mês pós Black Friday e pela quantidade de pessoas e empresas já saindo de férias. Apesar disso, alguns setores cresceram em relação ao mês de novembro.

Turismo apresenta quinto mês consecutivo de crescimento 

Este foi o quinto mês consecutivo de crescimento do setor de turismo, com aumento de 4,2%. Dezembro foi o segundo melhor mês do ano para o setor, atrás apenas de janeiro de 2024.

Dentro do setor, a Airbnb apresentou um crescimento de 7,7% e ultrapassou a Latam pela primeira vez para assumir o segundo lugar. O crescimento da Airbnb foi um dos grandes destaques do setor de turismo em 2024, chegando aos 36,7% na comparação com 2023.

Além do sucesso do Airbnb, Click Bus, Quero Passagem e Localiza também tiveram crescimentos de 32%, 31,2% e 9%, respectivamente, em relação ao mês anterior. As três empresas foram as que mais cresceram no setor, ajudando o Turismo a ter mais um mês positivo.

Calçados crescem 5,7% e têm o melhor mês de 2024

O setor passou por um crescimento geral de 5,7% no mês de dezembro, se tornando o melhor mês do ano.  A Havaianas foi o grande destaque, com um crescimento mensal de 59,6% nos acessos web, ultrapassando a Arezzo pela primeira vez desde 2020 e assumindo a primeira posição. 

Quando consideramos os dados de aplicativos, a Arezzo mantém a primeira posição, uma vez que a empresa domina 94,6% do tráfego de aplicativos no setor. Fechando o Top 10, Ana Capri subiu uma posição e ficou no terceiro lugar do setor.

Ranking 10 Maiores E-commerces do Brasil (número de acessos):

#out./24nov./24dez./24Trend
1Mercado Livre345.571.520369.051.063366.695.841
2Shopee226.822.910240.853.648244.244.413
3Amazon Brasil203.625.906230.704.923209.264.989
4Olx107.185.625103.185.964105.053.707▲2
5Temu113.061.041107.241.708103.130.640
6Samsung101.791.332111.157.70992.613.922▼2
7Magazine Luiza81.177.961100.769.73890.918.815
8Shein81.451.23691.312.25179.466.094
9iFood73.563.01074.084.54276.702.124▲1
10AliExpress69.220.04984.572.16567.386.493▼1

Dica: receba o relatório completo mensalmente em seu e-mail. Acesse aqui.

Quer saber os maiores sites de produtos importados? Acesse nosso guia de e-commerce de importados e confira a lista dos maiores sites cross-border.

Os 10 maiores e-commerces do Brasil

Analisando o ranking dos 10 maiores sites, podemos analisar o market share relativo calculado sobre apenas esses 10 sites. Como, resultado temos o seguinte ranking com os 10 maiores e-commerces do Brasil:

Gráfico de porcentagens mostrando as principais plataformas de e-commerce, com destaque para Shopee e outros como OLX e Temu.

Apenas 10 das maiores lojas do Brasil detêm 50,9% de toda a audiência do e-commerce no Brasil; o líder Mercado Livre tem 13% de share, enquanto Shopee tem 8,7% e Amazon Brasil tem 7,4%.

O percentual se refere apenas aos 10 principais sites. Caso você queira aprofundar a sua análise e receber gratuitamente dados mensais sobre o e-commerce brasileirobaixe agora mesmo o nosso estudo sobre e-commerce, acesse a última versão e seja avisado das novas atualizações diretamente em sua caixa de entrada.

Se você deseja aplicar as melhores práticas para se destacar no mercado, entre em contato com a Conversion e converse com um dos nossos especialistas.

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https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/ranking-de-e-commerce-descubra-quais-sao-as-10-maiores-lojas-virtuais-do-brasil/feed/ 0
O Fim do Last Click https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/o-fim-do-last-click/ https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/o-fim-do-last-click/#respond Thu, 27 Feb 2025 00:53:49 +0000 https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/?p=80 O Last click e a performance de canal estão ficando obsoletos. Chegou a era do Brandgrowth e da performance de marca.

O modelo de last click surgiu como uma solução simples para medir os resultados das campanhas de marketing. Ele se baseia na atribuição total da conversão ao último ponto de contato. Esse ponto pode ser um anúncio pago, um e-mail ou uma pesquisa direta pelo nome da marca. Foi essa simplicidade que transformou o last click no “queridinho” da maioria dos times de marketing.

Ferramentas como o Google Analytics popularizaram esse modelo. O Analytics permitiu que as empresas monitorassem seus resultados sem a necessidade de integrações complexas ou modelagens estatísticas. Apesar disso, é necessário pontuar que, sua prática de desconsiderar interações anteriores na jornada do consumidor levou a análises imprecisas.

Por exemplo, uma campanha nas redes sociais que gerou curiosidade inicial pode não receber seu devido crédito caso o consumidor finalize a compra após uma pesquisa direta pela marca no Google. Embora o last click ainda seja o modelo padrão em muitas empresas, suas limitações demonstram que ele já não reflete a complexidade do comportamento do consumidor atual — especialmente em jornadas do cliente cada vez mais longas e com pontos de contato em diferentes plataformas.

A resposta para isso que geralmente ouvimos é usar o modelo de dados baseado em dados, do Google Analytics. Podemos ir ainda mais longe nessa discussão e mostrar que o problema permanece o mesmo, posto que é analisado o canal e não efetivamente o comportamento do consumidor dentro do canal.

A grande crítica: 80–90% das conversões vêm de tráfego de marca

Uma das principais críticas ao last click é a de que ele favorece análises rasas, baseadas no “tráfego de atalho”. É comum que os consumidores busquem diretamente pelo nome da marca ou digitem a URL do site em algum buscador — fazendo com que as ferramentas de análise registrem esses acessos como “diretos” ou como vindos de uma busca pela marca.

Apesar da busca pela marca ter sido o último ponto de contato antes que o cliente tomasse a ação desejada, essa análise esconde toda a jornada desse cliente. Imaginemos um consumidor que descobre a marca através de um post no Instagram: ele poderá pesquisar reviews em blogs especializados, e finalmente decidir fazer sua compra depois de assistir o vídeo de um influenciador recomendando a marca.

Se esse cliente digitar o nome da marca diretamente no Google antes de converter, o modelo de last click dará todo o crédito ao tráfego de marca. Mas essa não será uma análise verdadeira, uma vez que ela ignora o impacto das etapas anteriores.

Essa má interpretação dos dados não afeta apenas o entendimento da jornada do cliente, mas também a distribuição de orçamentos. Empresas que focam principalmente no last click como métrica de atribuição, normalmente, investem menos em branding, redes sociais e marketing de conteúdo. O foco acaba — na maioria dos casos, como confirma uma pesquisa feita pela Conversion — sendo nas áreas mais ligadas à performance, como a mídia paga.

AIDA: estruturando a jornada do consumidor

O modelo AIDA (atenção, interesse, desejo e ação) é uma estrutura clássica que ajuda a entender as principais etapas de um funil de marketing e vendas. Antes da decisão de compra, cada etapa está ligada à construção de marca:

  1. Atenção: Campanhas de branding, com foco em redes sociais e marketing de conteúdo ajudam o público a descobrir que sua marca existe.
  2. Interesse: Blogs, reviews e conteúdo informativo sobre os produtos despertam curiosidade e educam o consumidor.
  3. Desejo: Depoimentos, estudos de caso e provas sociais fazem com que o consumidor passe a desejar o produto ou serviço.
  4. Ação: Remarketing, cupons e ofertas exclusivas impulsionam a conversão final.

O last click frequentemente registra apenas a última etapa – a ação – ignorando o papel das fases anteriores. Por isso, essa abordagem favorece ações normalmente presentes no fundo do funil. 

Ao compreender o modelo AIDA e a sua relação com o funil de marketing e vendas, temos uma realização importante: o tráfego de marca é mais um reflexo de sucesso das etapas anteriores do que apenas um sucesso único e absoluto do fundo de funil. 

Em resumo, o tráfego de marca é um reflexo da construção dessa mesma marca — feita através dos diversos pontos de contato do consumidor com ela. Por isso, é preciso fazer com que o consumidor tenha experiências positivas ao longo de todos os estágios da sua jornada/etapas do funil.

Por que modelos baseados apenas em canais de marketing são falhos?

A abordagem focada exclusivamente em canais, como “Google Ads” ou “Orgânico” não é capaz de demonstrar a intenção do consumidor. Por exemplo, uma busca informacional como “Melhores notebooks de 2025” é completamente diferente de “Comprar notebook marca X” ou “Dell”. Porém, ambos os acessos podem levar à mesma conversão e acontecerem pelo mesmo canal. 

Um modelo eficaz deve considerar a jornada completa, incluindo:

  • Busca informacional: O ponto de partida onde o consumidor explora opções;
  • Pesquisa comparativa: Momento em que o cliente avalia alternativas;
  • Ação final: O atalho utilizado para finalizar a compra.

Práticas como a auto-atribuição, focada em perguntas abertas — “como você conheceu nossa marca?” — e a integração com CRMs, histórico do lead, engajamento com e-mails, consumo de conteúdo e outros indicadores ajudam a preencher essas lacunas. Essas práticas trazem insights sobre o comportamento do cliente e ajudam os profissionais de marketing a entenderem o que traz mais resultados em cada etapa do funil.

A marca como principal indicador de marketing

Uma marca forte e desejada será um acelerador na jornada de compra. Os consumidores confiam em marcas reconhecidas, o que reduz barreiras ao longo do funil e diminui os custos de aquisição (CAC). Em outras palavras, é preciso criar marcas que encurtem a jornada de compra. 

Campanhas de branding nas redes sociais são fundamentais. Temos visto uma migração parcial dos conteúdos que antes eram quase exclusivamente apenas produzidos para o Google (artigos de blog, na sua maioria), indo para as redes. 

A pesquisa do Relatório de Tendências de Marketing 2025 revelou que as redes sociais são consideradas a segunda estratégia que mais entrega resultados para as empresas. O primeiro lugar fica com a mídia paga — o que pode ser fruto da miopia gerada pelo last click, focando apenas no último ponto de contato do cliente.

O que também demonstra que uma abordagem focada em performance de canal está ficando cada vez mais defasada. O que importa são os resultados gerados pela marca, e não apenas por canais específicos. Todos os pontos de contato são momentos em que o consumidor se encontra e tem experiências com a marca. Ou seja, a construção de uma marca forte é, antes de tudo, um esforço multicanal. 

As colaborações e parcerias também são ótimas formas de fortalecer a sua marca. Assim como os backlinks no SEO, as parcerias indicam o que outras marcas ou influenciadores pensam da sua marca e produto. E marcas com uma boa reputação fortalecem a sua identidade, se tornando referências positivas para os consumidores.

Em uma realidade em que a marca se torna um canal de aquisição, indicadores como “buscas diretas” e “tráfego direto” ganham cada vez mais relevância. Ao lado deles, o Share Of Search também se torna um indicador fundamental para entender a força de uma marca dentro do mercado.

Share of Search: a métrica de Les Binet

O conceito de Share of Search – popularizado por Les Binet, um dos maiores especialistas em performance de marketing no mundo – é uma métrica importante para avaliar a força de uma marca.

Essa métrica reflete o total de buscas feitas por uma marca no Google e está diretamente ligada à participação de mercado da empresa. A fórmula para calcular o SoS é simples:

SoS = (Buscas por uma marca / Buscas por todas as marcas da categoria) x 100

Les Binet demonstrou em seu estudo sobre Share of Search que a quantidade de buscas está diretamente relacionada ao Market Share de uma empresa. O estudo de Binet evidenciou que quantidade de buscas por uma marca é um indicativo seguro e confiável para estimar o crescimento de uma empresa no médio e longo prazo.

O Google Trends também é uma ótima ferramenta para monitorar as buscas feitas pela sua marca dentro de determinados espaços de tempo. E através dele, você pode comparar as buscas feitas pela sua marca com as feitas por marcas concorrentes. Essa comparação simples já será um indicativo de como a sua marca está posicionada no mercado em comparação com a concorrência.

Modelos de atribuição e metodologias alternativas

O modelo de last click, como já falamos anteriormente, se tornou insuficiente para capturar a complexidade das jornadas atuais — cada dia mais multicanais e menos lineares. Por isso, é preciso explorar modelos de atribuição alternativos. 

  • Time Decay: Prioriza cliques mais recentes, sem ignorar os demais pontos de contato.
  • Linear: Distribui o crédito de forma igual por todos os canais envolvidos na jornada.
  • Position-based: Atribui maior peso ao primeiro e último ponto de contato, mantendo relevância para interações intermediárias.
  • Data-driven: Utiliza machine learning para identificar padrões, mas depende de um volume significativo de dados.

Todos esses modelos são bastante relevantes para quem procura ir além do last-click. Ao mesmo tempo, eles são modelos de atribuição do Google Analytics – e como já dissemos antes, o GA4, sozinho, já não é suficiente para entender e metrificar a jornada do cliente com precisão. 

auto-atribuição também surge como um modelo importante — na Conversion, ele se tornou o mais importante — para entender a jornada do seu cliente. Ao perguntar diretamente ao consumidor como ele conheceu a marca, é possível alinhar os dados quantitativos à percepção real do cliente. 

Em outras palavras, as ferramentas de análise não conseguem entrar na mente do consumidor para entender qual ponto de contato da campanha foi o mais eficaz. Por isso, perguntar diretamente soluciona esse problema. 

Cada modelo possui prós e contras, e a escolha deve considerar o contexto da sua empresa e a maturidade dos dados disponíveis. Pesquisas com os clientes e avaliações qualitativas também aumentam a compreensão sobre o impacto de cada ponto de contato.

Mudança de mentalidade: do last click à visão holística

Manter o foco exclusivo no last click pode resultar em investimentos equivocados. Por creditar apenas o último ponto de contato, em muitos casos, as empresas aumentam o orçamento em canais de performance — que ficam progressivamente mais caros — negligenciando os investimentos em construção de marca.

Construir uma marca desejada e acionável – que será buscada ativamente pelos usuários – e analisar o funil completo é fundamental para um crescimento sustentável. Mas é preciso entender que esse é um processo contínuo — a construção de uma marca é contínua, feita através de cada campanha lançada. Além disso, é preciso analisar o funil constantemente, para identificar os pontos que estão funcionando melhor e possíveis melhorias.

Ao apresentar essa mudança aos stakeholders, seja enfático sobre como a combinação de dados quantitativos e qualitativos traz insights mais profundos do que os trazidos pelo last click. Em outras palavras, ignorar o topo do funil pode gerar gargalos na jornada do cliente e prejudicar a competitividade da marca no médio e longo prazo — além de aumentar constantemente os gastos com mídia paga.

Brandgrowth: a resposta ao fim da era do last-click

Os dados deixam claro que o modelo de last click já não reflete a jornada real do consumidor. Embora a maioria das conversões venham do tráfego de marca, isso costuma representar apenas as etapas finais de uma jornada muito mais complexa.

Por isso, a adoção de diferentes indicadores, levando em consideração a etapa do funil, é fundamental. O Share of search — combinado com diferentes modelos de atribuição — oferece uma visão mais precisa e estratégica da presença da sua marca dentro do mercado.

Para substituir o last click, comece experimentando modelos alternativos e implemente pesquisas de auto-atribuição. O consumidor atual exige uma análise que considere sua jornada completa, priorizando a construção da marca, como ela é percebida pelo cliente e a experiência que ela é capaz de gerar em cada um dos pontos de contato.

Seu foco deve ser em adotar uma visão ampla, sempre aumentando a relação entre branding e performance — o que chamamos de Brandgrowth. Uma integração entre branding e growth, unindo reputação e performance para posicionar a marca como o principal canal de aquisição. É o princípio de Growth que conhecemos aplicado ao crescimento da marca.

Na metodologia Brandgrowth, o objetivo é criar marcas que sejam interessantes, desejadas e facilmente acionáveis pelos consumidores. Em outras palavras, foque na performance da marca, não do canal.

Sabemos que não são mudanças simples – afinal, estamos falando de uma mudança de eras dentro do marketing digital – uma vez que o fim da era do last click marca o começo da era Brandgrowth, como antecipamos no Relatório de Tendências de SEO 2025, lançado ao final do ano passado (2024). 

Foquem em primeiro mudar a mentalidade da sua operação, entendendo que a performance de canal está ultrapassada e que a performance de marca deve se tornar o fio condutor de todas as suas ações de marketing. A partir disso, você estará pronto para transformar a sua marca no principal canal de aquisição da sua empresa e crescer de maneira contínua, mensurável e sustentável.

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O que é o SEO técnico? https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/o-que-e-o-seo-tecnico/ https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/o-que-e-o-seo-tecnico/#respond Thu, 27 Feb 2025 00:53:01 +0000 https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/?p=76 Área toma conta de práticas voltadas ao rastreamento, à indexação e classificação nos rankings de pesquisa

O SEO técnico é uma das áreas de atuação da otimização para mecanismos de busca. Refere-se a elementos estruturais de sites, imperceptíveis ao usuário, mas analisados em profundidade pelo Google , e demais buscadores, para rastreamento, indexação e ranqueamento de páginas. 

Em suma, todos os componentes que facilitam a varredura realizada pelo motor de pesquisa, indicando que o site é seguro, organizado e oferece uma boa experiência de navegação para o usuário. 

Juntamente com os campos de SEO off-page e SEO on-page, é responsável pelo posicionamento de páginas internas em posições de prestígio nos mecanismos de busca.

Qual é a diferença entre o SEO técnico, o SEO off-page e o SEO on-page?

O SEO abrange diferentes atividades. Para facilitar a compreensão, é preciso conhecer as atribuições de cada uma delas.

SEO off-page

SEO off-page busca fortalecer as páginas internas por meio da aquisição de autoridade em canais externos. Ou, em um termo simples, backlinks

Quando uma página terceira insere um link para o seu site, é como um voto de confiança que indica ao buscador que se trata de uma página relevante. 

É importante frisar, no entanto, que nem todos os backlinks têm a mesma importância e que alguns deles podem , inclusive, ser considerados tóxicos. 

Um trabalho de SEO-off page inclui técnicas de link building, assessoria de imprensa digital e SEO local. 

SEO on-page

SEO on-page trata de elementos particulares das páginas, cujo gerenciamento está sob domínio do administrador. 

Eles indicam aos buscadores sobre o que cada página individual aborda por meio de uma série de itens como correspondência de palavra-chave, título, subtítulos, meta descrição, URL, imagens, alt text e a estruturação de links internos e de saída. Além, é claro, da qualidade do conteúdo. 

Algumas técnicas conhecidas de SEO on-page são a atualização de conteúdo, as alterações em tags para aumento de CTR e as melhorias estruturais para leiturabilidade do texto

SEO técnico

O SEO técnico se refere a fatores de ranqueamento relacionados à arquitetura do site e impactam o domínio como um todo. 

Isso quer dizer que toma conta de componentes como velocidade de carregamento das páginas, potenciais erros que prejudicam a navegação, hospedagem e muitos outros. 

Como funciona o SEO técnico?

Para compreender o SEO técnico, é preciso entender o funcionamento dos mecanismos de busca. 

Basicamente, quando uma nova página é publicada, passa por quatro etapas: 

  • Crawling (rastreamento) – o mecanismo vasculha a web em busca de páginas que correspondam à intenção de busca do usuário;
  • Rendering (renderização) – o mecanismo transforma os arquivos lidos em HTML, Javascript ou CSS em um formato visual, como as páginas que chegarão ao público
  • Indexing (indexação) – o mecanismo interpreta o conteúdo da página e o armazena em seu banco de dados;
  • Ranking ou Serving (ranqueamento) – o mecanismo avalia todas as páginas correspondentes à busca com base nos fatores de ranqueamento e classifica-as em ordem de prioridade.

Em uma versão simplificada, o motor de pesquisa encontra a página, entende e armazena as informações nela contidas, renderiza-as em um formato visual e as distribui para os usuários. O posicionamento na classificação depende de uma série de critérios, chamados fatores de ranqueamento, que incluem elementos off-page, on-page e técnicos. 

O SEO técnico atua, principalmente, nas etapas de rastreamento e indexação, servindo como alicerce para o bom funcionamento das demais estratégias. Isso inclui uma série de atividades, as quais serão tratadas nos tópicos a seguir. 

Arquitetura do site

arquitetura do site visa proporcionar uma navegação fluida ao usuário. Ou seja, como elas se conectam umas às outras por meio de links. 

Aqui, o importante é garantir que o usuário tenha uma boa experiência no site, oferecendo os links nos locais corretos e mantendo-os funcionais. 

Sitemap

sitemap é um documento enviado ao buscador que facilita a visualização da arquitetura do site. 

Normalmente, é um arquivo em formato XML que indica as principais páginas. Além disso, agiliza e garante sua indexação nos resultados de pesquisa. 

Tags

As tags são “etiquetas” adicionadas ao código HTML do site que dão instruções aos robôs. Por exemplo, se há alguma página que o administrador deseja que não seja indexada, como páginas de produto fora de estoque, é preciso adicionar a tag “noindex”. 

Também ocorre em casos de páginas que possuem conteúdos similares. Para evitar uma má interpretação do buscador, a tag “canonical” aponta qual delas deve ser indexada.

De modo semelhante, para evitar penalizações por excesso de links de saída, é possível adicionar a tag “nofollow”, que indica ao buscador que a autoridade de uma página não deve ser transferida para outra. 

Redirecionamento

Redirecionamentos são necessários em muitos casos, como quando uma página foi excluída ou movida para outro diretório. Isso evita que o usuário caia em páginas de erro ou clique em links inexistentes. 

Segurança

Protocolos de segurança, como o HTTPS, garantem ao usuário (e aos mecanismos de busca) que o site é seguro para navegação. 

Trata-se de um elemento essencial que criptografa os dados do usuário e autentica o servidor do site. É especialmente importante no comércio eletrônico, já que envolve transferências financeiras. 

Velocidade de página

O SEO técnico é responsável por qualquer problema que prejudique a velocidade de carregamento das páginas. 

Isso inclui a otimização de imagens, renderização de elementos e plugins e dimensionamento de áreas, por exemplo. 

Responsividade

Um website deve oferecer uma boa experiência de página em múltiplos dispositivos. Ou seja, permitir uma navegação natural em diferentes tamanhos e formatos de telas. Ou, em um termo popular, Mobile-Friendly

Auditoria de site

A auditoria de site é o processo responsável por identificar todos os erros contidos em um domínio, dos menores aos mais prejudiciais à saúde do site. 

Por meio da avaliação recorrente e da reparação de problemas é que se garante uma boa performance nas páginas de resultado. 

Existem outros itens sob a guarda do SEO técnico, uma área complexa que exige vigilância constante. Então, se você quer manter o seu site no topo dos buscadores, entre em contato com um de nossos consultores e descubra qual é a solução ideal para as suas necessidades. 

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As estratégias de Mídia Paga estão sabotando o seu SEO? https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/as-estrategias-de-midia-paga-estao-sabotando-o-seu-seo/ https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/as-estrategias-de-midia-paga-estao-sabotando-o-seu-seo/#respond Thu, 27 Feb 2025 00:52:14 +0000 https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/?p=72 A Ahrefs, uma das maiores ferramentas de SEO do mundo, divulgou um estudo com 2,3 milhões de palavras-chave e 4,99 milhões de top anúncios do Google. O objetivo era descobrir com quanta frequência as empresas investem em palavras-chave para as quais elas já ranquearam dentro do top 10 organicamente.

Os principais resultados do estudo

Apesar de surpreendentes, os resultados confirmam a hipótese de que o mercado é obcecado – e talvez se enxergue dependente, mesmo quando não é – por estratégias de mídia paga. 

37,9% dos sites impulsionados por mídia paga já ranqueam no top 10 de maneira orgânica 

O estudo revelou que 37,9% dos sites anunciados já estavam ranqueando no top 10 de maneira orgânica para a mesma palavra-chave. Isso indica que uma grande parte das empresas está pagando por anúncios — que se tornam mais caros conforme a concorrência — mesmo já tendo visibilidade orgânica para aquele termo.

15,7% das URL’s impulsionadas estão no top 10 organicamente 

Ao olhar para páginas específicas ao invés de sites inteiros, 15,7% das URL’s impulsionadas por mídia paga já ranqueam no top 10 organicamente. Isso demonstra que até mesmo no caso das páginas, as empresas estão pagando por anúncios em palavras-chave em que já estão bem posicionadas.

Por outro lado, 84,3% das páginas anunciadas no Google não estão no top 10 orgânico. Isso pode indicar que anunciar páginas – URLs – ao invés de sites é uma estratégia com maior chance de retorno. Isso acontece porque, como demonstrado pelo estudo, há um menor índice de canibalização. 

Mas é preciso levantar a hipótese de que os esforços necessários para que essas páginas subam de posição organicamente serão mais baratos do que os investimentos em mídia paga – especialmente para palavras-chave muito concorridas.

40,66% das páginas impulsionadas estão no 1º lugar das buscas orgânicas 

Um dos dados mais surpreendentes do estudo foi o de que 40,66% das páginas impulsionadas com mídia paga estão no primeiro lugar das buscas orgânicas. Ou seja, as empresas estão pagando para ter o primeiro anúncio no Google nas buscas mesmo já tendo o primeiro resultado orgânico para a mesma busca. 

Em outras palavras, algumas empresas estão pagando para concorrer contra si mesmas dentro de determinadas buscas. O que levanta o questionamento: as empresas estão errando na hora de investir ou essa é uma estratégia para dominar a SERP?

Em mais da metade dos anúncios, as empresas concorrem contra elas mesmas 

Outro dado surpreendente do estudo conduzido pela Ahrefs é o de que em 51,9% dos casos — mais da metade dos anúncios — as empresas estão impulsionando páginas que já ranqueam no top 10, mesmo quando não há concorrentes para aquela palavra-chave.

Em termos mais simples, muitas empresas estão gastando com anúncios — valor que poderia ser investido em outras estratégias mais eficazes — quando não há ninguém competindo contra elas. E o mais grave: essas páginas já estão bem ranqueadas organicamente.

Pago ou Orgânico: qual é a melhor opção?

O estudo conduzido pela Ahrefs demonstra que há um claro desalinhamento do mercado em relação aos seus investimentos de marketing. Uma pesquisa feita pela Conversion no final de 2024 revelou que 51,7% das empresas planejam aumentar os seus investimentos em mídia paga. Enquanto 53,1% do mercado enxerga a mídia paga como a estratégia que mais traz retorno.

Em contrapartida, o SEO foi escolhido como estratégia que mais gera resultados para 27,3% das empresas — enquanto 44,6% afirma desejar aumentar o investimento em SEO para 2025. Ou seja, o mercado entende a mídia paga como uma estratégia mais viável, principalmente pela capacidade de trazer resultados rápidos.

Mas, diante de um cenário em que os custos por clique ficam cada vez mais caros, é preciso levantar trazer alguns questionamentos: Por que as empresas que investem em mídia paga nas palavras-chave em que já ranqueam bem organicamente? É uma forma de dominar a SERP ou um desalinhamento entre os times de SEO e performance?

E há um questionamento ainda mais importante a ser feito: investir em termos para os quais você já está bem posicionado gera mais cliques ou apenas aumenta o custo por clique?

A realidade é que, quando o planejamento de marketing é feito de maneira estratégica, a mídia paga é uma forma de complementar o SEO. Investir em keywords muito concorridas e que trazem retorno, pode fazer sentido. Mas gastar com mídia paga em termos para os quais sua empresa já está bem posicionada é — para dizer o mínimo — um gasto redundante.

Outro ponto interessante do estudo da Ahrefs é o de que investir em mídia paga para termos de marca costuma ser outro gasto redundante para as grandes empresas. Isso acontece porque a grande maioria dos cliques atribuídos aos anúncios – normalmente metrificados através do last click – acabariam chegando de forma orgânica também. O que faz com que o ROI (retorno do investimento) desses anúncios seja negativo.

Esse dado só confirma a percepção de que muitas empresas competem contra elas mesmas. Várias marcas estão pagando por cliques que elas poderiam ter conseguido através do seu bom posicionamento nas buscas orgânicas.

Case Ebay: “anúncios em mecanismos de busca já não funcionam mais”

Em 2012, o Ebay – um dos maiores e-commerces do mundo – lançava um estudo em que afirmava que os anúncios de busca não aumentavam as suas vendas. Na primeira fase do estudo, a empresa parou de fazer links patrocinados em resultados de busca dentro do Yahoo e Bing, mas manteve as campanhas do Google Ads

Ao desativar as campanhas no Bing e Yahoo, os resultados de vendas não foram impactados. Na segunda fase dos testes, o Ebay desativou seus anúncios no Google em algumas regiões dos Estados Unidos, enquanto os manteve rodando em outras. 

Os resultados surpreenderam, pois os pesquisadores descobriram que “usuários novos e pouco frequentes são influenciados positivamente por anúncios. Porém, os usuários leais – cujo comportamento de compra não é influenciado pela conta de pesquisa paga – acaba resultando em uma média de retornos negativos.” Ou seja, anúncios são apenas uma forma de captar novos usuários, mas não costumam ter resultado com os usuários recorrentes. 

Resultados de 2023

Onze anos depois da publicação do estudo, o Ebay divulgou seus resultados novamente. Dessa vez, a empresa demonstrou ter uma ótima performance sem depender tanto de anúncios pagos. 

Em escala global, apenas 6% do tráfego do Ebay vinha de anúncios de busca paga, enquanto 23,83% do tráfego chegava via SEO e 62% via tráfego direto. Em resumo, somando os canais pagos e potencialmente pagos, apenas 9% do tráfego do Ebay era pago em 2023. 

Isso deixou evidente que pagar por anúncios já havia deixado de ser uma boa estratégia para uma das maiores empresas do mundo. E de acordo com o estudo realizado pelo Ahrefs, os investimentos em mídia paga em mecanismos de busca não tem tido ROI positivo também. 

Como evitar gastos redundantes?

Como observado ao longo do artigo, o mercado tem uma predileção — há quem diga obsessão — com a mídia paga. Se por um lado, essa preferência pode ser justificada – uma vez que a geração de leads qualificados é maior desafio dos times de marketing brasileiros, de acordo com pesquisa da Conversion – há um contraponto.

Até onde os resultados atribuídos à mídia paga não viriam organicamente? A pressão pela geração de resultados e a pressa com a qual o marketing é gerido no Brasil faz com que muitas empresas tenham gastos redundantes.

Despriorizar SEO e os canais orgânicos pode criar um problema de longo prazo. Como a mídia paga se torna cada vez mais cara, ela tende a se tornar inacessível para muitas empresas e insustentável para outras. Eventualmente, depender exclusivamente da mídia pode comprometer a saúde financeira de muitas empresas.

Apesar de parecer óbvia, a resposta para conter esse tipo de gasto está no equilíbrio. É inegável que as estratégias de curto prazo e focadas nos estágios finais do funil de marketing e vendas — como a mídia paga — tem seu valor e funcionam para muitas empresas. Por outro lado, é preciso integrar estratégias que atuem em diferentes estágios do funil para diminuir a dependência da mídia paga.

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Share of Search: conheça a nova e mais importante métrica para calcular crescimento de marca https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/share-of-search-conheca-a-nova-e-mais-importante-metrica-para-calcular-crescimento-de-marca/ https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/2025/02/26/share-of-search-conheca-a-nova-e-mais-importante-metrica-para-calcular-crescimento-de-marca/#respond Thu, 27 Feb 2025 00:51:23 +0000 https://teste.blog.gabrielcarvalhofisio.com.br/?p=68 Share of Search é a participação nas buscas que uma marca tem dentro do mercado em que está inserida e está diretamente relacionada ao seu market share, demonstra estudo de Les Binet

Share of Search (SoS) de uma marca, ou sua parcela de buscas, se refere ao total de buscas feitas por essa marca no Google, “o maior banco de dados de intenções humanas do mundo“.

Recentemente, o interesse por Share of Search cresceu dentro da comunidade por conta de artigos de James Swift na Contagious e de Mark Ritson na MarketingWeek, mas especialmente por conta de um estudo que Les Binet apresentou no último dia 14 de Outubro, no EffWorks Global 2020, importante evento do setor.

Além disso, o uso do Share of Search pode estar cada vez mais co-relacionado a alta performance em busca orgânica, como trouxemos em nosso novo conceito, chamado de SEO Experience, que é a nova geração de otimização de sites e que está revolucionando o SEO.

Cada vez mais vemos força de marca e experiência do usuário caminhando juntos em estratégias de marketing no mundo todo, assim como todos os outros canais também contem com sua parcela de espaço nesta equação — direto, buscas orgânicas e pagas, social, etc.

O resultado de tudo isso é revelado pelas buscas, que por sua vez revelam a intenção do usuário.

Para as marcas crescerem, é preciso que elas sejam mais buscadas. Isso, aliás, é o que preconiza nosso novo slogan: faça sua marca ser mais buscada; dê um Conversion nela.

Por fim, ao final do nosso artigo, disponibilizamos também uma planilha e um didático passo-a-passo sobre como você pode calcular o Share of Search de sua marca.

Vamos lá?

Primeiro comece entendendo o que é Share of Voice (SoV)

Se você faz parte do mercado publicitário há algumas décadas, já ouviu falar sobre Share of Voice (SOV) — ou fatia de voz.

Se você ainda é um novato na área, SOV é uma métrica de desempenho que diz respeito à parcela de voz ativa que uma marca representa dentro do mercado de sua categoria.

Em outras palavras, seu Share of Voice representa o espaço que a sua marca ocupa dentro do nicho em que atua.

Esta métrica foi importantíssima para o avaliação do market share (ou fatia de mercado) de uma marca durante anos e seu cálculo é bastante simples.

Para saber qual é o SOV de uma marca, bastava dividir duas variáveis, sendo uma delas o seu investimento em publicidade durante um período e a outra investimento total de todos os seus concorrentes juntos, ou seja: de todo o mercado.

Por exemplo, se nossa marca Y investiu R$ 2 milhões em publicidade no último ano, enquanto todos os seus concorrentes, juntos, investiram R$ 15 milhões, logo, o SoV da marca Y, neste período, é de 13%.

SoV = Investimento da marca / Investimento dos concorrentes x 100

O Share of Voice e a Fórmula de Peckham marcaram uma geração de publicitários

Como disse há pouco, esta métrica está intimamente relacionada ao Market Share (MS) de uma marca. E quem fez esta descoberta foi um publicitário da AC Nielsen chamado James Peckham.

A descoberta foi tão frutífera que, pelos idos dos anos de 1940 e após quase 20 anos de estudos de casos, Peckham desenvolveu uma fórmula baseada nestas duas métricas cujo objetivo era estipular o valor do orçamento de propaganda de uma marca com base no market share que esta marca queria alcançar.

Fórmula de Peckham, como ficou conhecida, determinava que, para que o gasto com publicidade pudesse cumprir seu objetivo, o share of voice de uma marca deveria ser 1,5 vezes o valor do market share que esta marca gostaria de obter pelos próximos dois anos.

Para que fique mais claro, vamos a mais um exemplo:

Imagine que nossa marca Y, da categoria de roupas infantis, gostaria de atingir um market share de 3% dentro do período de dois anos. No último ano, todas as suas concorrentes, juntas, gastaram um total de R$ 50 milhões em propaganda.

Neste caso, SOV = (R$ 50 milhões x 3%) x 1,5.

O investimento total em propaganda que a marca Y deveria fazer para alcançar uma fatia de mercado de 3% em dois anos é R$ 2.250 milhões.

A conexão entre SOV e MS foi amplamente explorada durante os anos que se seguiram dentro da esfera publicitária, sendo tema de estudo e ponto de partida para diversas avaliações de performance offline.

Com o digital, tudo muda

Mas tudo mudou quando outro publicitário, desta vez um inglês chamado Les Binet, hoje chefe do grupo de eficácia da Adam & eveDDB, em Londres, deparou-se com um dilema: era preciso criar uma métrica semelhante ao share of voice que se adaptasse às demandas e particularidades da era digital.

Em outras palavras, o cálculo de SOV e a maneira como ele foi usado durante anos, inclusive para determinar orçamentos com publicidade, já não se encaixava nos modelos de negócios atuais, onde os gastos com propaganda se pulverizaram, principalmente, em formatos distribuídos online.

Foi então que, após alguns anos de imersão, Les Binet nos apresentou o share of voice da era digital, ou Share of Search.

A era em que o ‘Share of Search’ substitui o ‘Share of Voice’ acaba de começar

Share of Search (SoS) é o total de buscas feitas por essa marca no Google. Ao compreender a influência dos mecanismos de busca na vida dos novos consumidores, Les Binet identificou que, diferentemente do comportamento nas redes sociais, as buscas por uma marca no Google eram um real indicador do crescimento de uma marca.

Em outras palavras, após seis anos de testes, Binet identificou que, do mesmo modo que o SoV era capaz de predizer o market share de uma marca, o SoS também era — e na mesma proporção!

Share of Search é uma métrica preditiva da participação de mercado, segundo estudo de Binet

Les Binet apresentou seu estudo sobre Share of Search no último dia 14 de Outubro, no EffWorks Global 2020, evento realizado anualmente pelo Institute of Practitioners in Advertising (IPA), instituição britânica porta-voz das agências de publicidade do Reino Unido.

Denominada Share of Search as a Predictive Measure (ou Participação de busca como uma métrica preditiva), a riquíssima apresentação de Binet nos traz dados relacionados a três categorias de consumo: telefonia móvelautomóveis e gás e energia domésticas (commodities).

O cálculo do SoS, assim como o cálculo do SoV, é bastante simples, e também refere-se à divisão de duas variáveis: o número de buscas por uma determinada marca pelo número total de buscas por todas as marcas da categoria.

Sendo assim:

SoS = Buscas por uma marca / Buscas por todas as marcas da categoria x 100

Em todas as categorias estudadas por Binet, assim como o share of voice, o share of search está intimamente relacionado ao market share de todas as marcas que representam os três setores.

Share of Search é o melhor indicador preditivo de Share of Market
Gráfico comparativo da marca LG, de telefonia móvel

No gráfico acima, o market share da LG está aproximadamente seis meses a frente do SoS.

Como apontado por Les Binet, é importante estar atento que, mais importante do que o share of search em si, é lacuna entre o SoS e o SoM: é esta métrica, chamada de eSoS — ou Extra Share of Search, que será fundamental na previsão de crescimento.

Por exemplo: ao notar que, em determinado período, a marca Y obteve um SOS de 15% e um SOM de 10%, adicionadas as variáveis de cada categoria, será possível saber que um ESOS de 5% se traduzirá em x% de crescimento ao ano.

Ao ter acesso a estes dados, uma marca é capaz de prever seu crescimento com grande precisão, e aqui está uma das maiores vantagens desta métrica: todos os dados necessários para o cálculo do SOS de uma marca são totalmente gratuitos!

Estes números estão disponíveis de graça na ferramenta Google Trends, cujos dados chegam retroativamente até o ano de 2004.

(Porém, para melhor tomada de decisões, recomendamos usar dados mais precisos.)

Previsões de longo prazo

Les Binet identifica o SoS como uma métrica rápida, barata e capaz de medir os efeitos da publicidade tanto em curto quanto em longo prazo.

Para setores cujos produtos possuem alto custo e o tempo de consideração de um consumidor é elevado, como o automotivo, por exemplo, o share of search ainda é uma alternativa segura.

Previsões de longo prazo
Cada ponto está representado em décimos (10%)

O gráfico acima mostra como o share of search previu mudanças que aconteceriam no market share do setor automotivo de 9 a 12 meses adiante.

No setor de telefonia, cujo tempo de consideração é relativamente menor, as previsões foram de aproximadamente 6 meses; enquanto no setor de energia, que se enquadra em uma categoria de necessidade básica e de curta consideração, as previsões foram de menos de 3 meses.

Para comprovar a precisão que o SOS pode alcançar, Binet trouxe um gráfico com dados de crescimento de Market Share da Volkswagen de 2002 a 2014.

Forecast

Enquanto a linha vermelha representa o real crescimento de market share da marca, a linha em pontos azul representa o que foi previsto pelo share of search.

A diferença entre as duas é incrivelmente baixa.

Segundo Binet, a previsão do SOS foi ainda comparada com a previsão de outros métodos, como comparação de crescimento ano a ano e crescimento anual constante, e levou vantagem sobre todos eles.

A 10 descobertas de Les Binet

Ao testar o teorema Share of Search explorando as três categorias citadas acima, Binet fez, em resumo, 10 descobertas significativas, conforme conta a LBB:

  1. O Share of Search está relacionado à participação no mercado em todas as três categorias.
  2. O Share of Search é um indicador / preditor líder do Market Share — quando o Share of Search sobe, o Market Share tende a subir e quando o Share of Search desce, o Share of Market cai. A diferença entre eles, o Extra Share of Search (ESOS), é um indicador particularmente sólido dos movimentos de participação de mercado.
  3. O tempo de espera para o Share of Search se transformar em participação de mercado pode ser considerável, levando a uma previsão de longo prazo, como foi de até um ano para o setor automotivo.
  4. Essa previsão de longo prazo também pode atuar como um sistema de alerta precoce para as marcas, em termos de sua participação no mercado (por exemplo, Volkswagen).
  5. No entanto, a participação da pesquisa não é um indicador perfeito, já que a conversão é, obviamente, afetada por outros fatores, principalmente o preço. Da mesma forma, nem toda atividade de pesquisa é positiva.
  6. O Share of Voice (publicidade) tem dois efeitos no Share of Search: um grande efeito de curto prazo que desaparece rapidamente, mais um efeito menor de longo prazo que decai lentamente.
  7. Os efeitos de longo prazo, entretanto, se acumulam com o tempo.
  8. A publicidade sustentada impulsiona o crescimento do Share of Search, com 60% das pesquisas provenientes de efeitos de longo prazo e 40% de efeitos de curto prazo.
  9. Cada marca tem um nível de equilíbrio: se o Share of Voice cair abaixo do nível de equilíbrio, o Share of Search tende a cair nos próximos dois anos; se o Share of Voice estiver acima do equilíbrio, o Share of Search tende a aumentar nos próximos dois anos.
  10. O Share of Search também pode ser uma nova medida de força / saúde da marca, medindo o nível básico de compartilhamento de pesquisa sem publicidade.

Como você pode calcular o seu Share of Search com nossa planilha gratuita

Para que você possa compreender melhor este conceito, nada melhor do que ver a sua aplicação prática.

Para isso, disponibilizamos gratuitamente a nossa planilha para cálculo de Share of Search.

No gráfico a seguir, temos o Share of Search de tênis no Brasil em 2020. Atenção: não é o mercado de material esportivo.

Planilha de Cálculo de Share of Search

Clique aqui para acessar a Planilha do Google e realizar sua cópia. Para fazer isso, você precisará de uma conta Google/Drive (disponível em muitas empresas ou através de um Gmail). Depois, basta acessar o menu Arquivo > Fazer uma cópia.

Definindo seu mercado

No exemplo que expomos acima, calculamos o mercado a partir de 10 players. Para ter maior precisão na hora de comparar o market share da sua marca, recomendamos inserir todos os players do mercado.

Para obter amostragens úteis no dia-a-dia e para análises menos complexas, comparar um número menor de players (marcas) em cada setor pode ser mais simples.

Aqui, você tem a opção de começar tendo as 10 marcas que deseja analisar ou de fazer pesquisas para determinar quais são as 10 marcas principais; a segunda opção, claro, costuma ser melhor para a maioria dos usos.

Além da marca, você poderá optar (ou não) por incluir uma categoria.

Definindo sua amostragem de dados

Há diversas formas de calcular seus dados e a amostragem utilizada irá determinar substancialmente os resultados.

Em nossas análises, utilizamos os dados do SEMRush disponível no Keyword Overview, mais especificamente o Volume Total disponível na imagem abaixo.

Keyword Overview - SEMRush

Caso você tenha uma conta (pago) no SEMRush, acesse por este link. Caso não tenha, uma forma mais fácil de conseguir esses dados será através do Google Trends, como citado por Les Binet.

No dia a dia, o Google Trends pode ser a ferramenta melhor e mais rápida, porque ela é simples e é atualizada em tempo real.

Todavia, em nossas análises há uma diferença média de 8,41% na participação do Share of Search quando comparamos aos dados vindos do SEMRush.

Vale dizer que nenhuma das duas opções estão certas ou erradas, somente metodologias diferentes para obtenção de dados.

Contudo, observe que a tendência em ambas as ferramentas são muito próximas e, para a maioria das análises corriqueiras, isto pode ser suficiente.

O Google Trends tem uma limitação de consulta de 5 termos e, diferentemente de outras ferramentas de palavras-chave, não traz o volume em si, mas um número relativo que vai de 0 a 100, onde 100 é o maior volume de busca de uma comparação.

Por isso, você precisará fixar o termo mais buscado para que ele seja o balizador e, entre as outras quatro caixas de busca, busque pelos termos precisos.

Repare que, no exemplo abaixo, estamos analisando com o recorte de tênis, mas poderiam estar ali apenas as marcas Nike, Asics, Olympikus, etc.

Para obter os dados do Trends, siga os seguintes passos:

  • Utilize a região Brasil no Google Trends;
  • Insira um termo âncora na primeira posição (deve ser necessariamente o mais buscado);
  • Selecione o período de análise;
  • Insira nas caixinhas de busca restantes os termos que você quer comparar;
  • Esses outros termos podem ir sendo substituindo até chegar a amostragem desejada;
  • Tabule esses dados em uma planilha.

Uma dica é usar uma URL fixa de análise no dia-a-dia e, a cada dia, obter a previsão mensal do Google Trends; neste caso, mantenha o período “2004-presente” para visualizar dados mensais.

Preencha os dados na planilha e voilá!

Planilha de Share of Search Personalizada

Conclusão

Recentemente, decidimos oferecer serviços exclusivamente de SEO porque o mercado está cada vez mais verticalizado em competências, como SEO, mídia paga, user interface, etc.

Embora já usássemos o Share of Search, os artigos de Ritson, Swift e as descobertas de Binet levaram o uso dos dados de busca a um outro patamar.

Nos próximos anos, a tendência é que o uso do Share of Search venha a substituir completamente o Share of Voice.

Como vimos, a grande vantagem do Share of Search é ser um dado mais rápido, mais barato e mais confiável, porque está mais próximo do fundo do funil e, por sua vez, mais co-relacionado à intenção de compra.

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